Como relator do caso, Alexandre de Moraes reservou a semana de 18 a 24 de abril para que o plenário decida se vai aceitar as primeiras denúncias contra os investigados
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Três meses após as manifestações que marcaram o último dia 8 de janeiro, na sede dos Três Poderes, em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a analisar as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A presidente do tribunal, ministra Rosa Weber, atendeu a um pedido do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e marcou o julgamento dos primeiros 100 denunciados, entre os dias 18 e 24 de abril, em sessão virtual extraordinária.
Com isso, o o Supremo inicia a análise das denúncias, para decidir se abre ações penais contra os acusados ou arquiva os casos. De acordo Weber, advogados e defensores poderão apresentar sustentações de defesa orais até dia 17 do mesmo mês.
Na hipótese de aceitação das denúncias pelo STF, os manifestantes viram réus — e o processo é iniciado. Dessa forma, seguindo as premissas legais, haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Depois, o STF ainda terá de julgar se condena ou absolve os acusados. Não há prazo para que isso aconteça.
Caso os ministros aceitem as acusações, os denunciados se tornarão réus e responderão por crimes como:
Dos 1.406 presos após os atos de 8 de janeiro, 181 homens e 82 mulheres seguem em regime fechado, no Complexo da Papuda, em Brasília. Rosa Weber e Alexandre de Moraes visitaram o local na última segunda-feira (10). Já os liberados cumprem medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Foto: Adriano Machado/Reuters
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou o bloqueio cautelar dos bens do ex-prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, por seis meses, visando garantir o ressarcimento de danos relacionados a contratos suspeitos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (21).
David Reis (Avante), presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), assinou um documento dispensando a licitação para a contratação da empresa LS Serviços de Organização de Eventos Ltda, de forma emergencial publicada no Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, na edição de terça-feira (21). De acordo com a publicação o contrato foi firmado por 12 meses, com o valor de R$ 1.541.102,54.
A 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru instaurou um inquérito para investigar possíveis irregularidades na contratação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), além do descumprimento do piso salarial das categorias.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
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