Gilmar Mendes estendeu a Dirceu os efeitos da decisão que considerou Moro suspeito nos processos contra o presidente Lula (PT). O ministro argumentou que houve falta de isenção similar nos dois casos e que a condenação de Dirceu serviu como estratégia para fundamentar futuras denúncias contra Lula.
Esta é a segunda vitória de Dirceu no STF este ano. Em maio, a Segunda Turma do tribunal já havia extinguido sua pena por corrupção passiva. Com a nova decisão, o ex-ministro planeja se candidatar em 2026 a uma vaga na Câmara dos Deputados ou ao Senado por São Paulo.
A defesa de Dirceu, através do advogado Roberto Podval, afirmou que “a decisão é uma conclusão natural e lógica da obtusa operação Lava-Jato” e que o ex-ministro “recebeu com sua habitual serenidade, sempre acreditou na Justiça”.