A solicitação de tutela de urgência é um pedido feito à Justiça para que se tome uma decisão rápida sobre um assunto considerado urgente. A decisão do procurador ainda pode ser contestada
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A Procuradoria-Geral do Estado do Pará (PGE) rejeitou o pedido de tutela de urgência apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU), que acionou a justiça contra o governador Helder Barbalho (MDB) por suposta propagação de fake news sobre uma mobilização indígena. O movimento protestava contra a revogação do Sistema Modular de Ensino Indígena (Somei), que foi extinto no final de 2023. Na decisão, a Procuradoria argumentou que a declaração do governador não constituiu “qualquer conduta ilícita” e que sua fala foi um exercício legítimo da liberdade de expressão.
A solicitação de tutela de urgência é um pedido feito à Justiça para que se tome uma decisão rápida sobre um assunto considerado urgente. A decisão do procurador ainda pode ser contestada por meio de recurso.
O protesto, que ocorre na sede da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) desde 14 de janeiro, é uma resposta à aprovação da Lei 10.820/2024, que, segundo os manifestantes, gera insegurança jurídica por não mencionar claramente o funcionamento do Somei. O Somei foi extinto pela Lei sancionada por Barbalho em dezembro, e, em seu lugar, foi criado o Sistema de Organização Modular de Ensino (Some), voltado para o ensino em áreas distantes, mas sem atender especificamente aos povos indígenas.
Além da revogação da lei, os manifestantes também pedem a exoneração do secretário de Educação, Rossilei Soares.
No despacho da PGE, o procurador afirmou que a continuidade da ocupação da Seduc pelos manifestantes já ultrapassava os limites do razoável, configurando um obstáculo aos serviços públicos de educação e uma tentativa de impor exigências além do escopo original da mobilização.
O processo movido pela DPU também questiona declarações feitas pelo governador em um vídeo publicado nas redes sociais no dia 31 de janeiro, no qual Barbalho acusou o protesto de ser baseado em “desinformação” e “fake news”, afirmando ainda que “jamais existiu e jamais existirá” qualquer intenção de substituir o ensino presencial por aulas remotas. Além disso, o governador alegou que “100% das reivindicações indígenas foram atendidas”.
A Defensoria Pública também requisitou uma indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos, com o valor a ser destinado às comunidades indígenas afetadas. A DPU ainda solicitou que a Meta, proprietária das redes sociais Facebook e Instagram, retire as publicações do governador que considera “sabidamente falsas”, mas a Procuradoria do Pará não se manifestou sobre esses pedidos.
Leia mais: DPU aciona justiça contra governo do Pará por fake news sobre protesto indígena
O MPAM ingressou com ação para suspender o reajuste da tarifa de ônibus em Manaus, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5,00 no sábado (15). Segundo o órgão, a Prefeitura não apresentou estudos técnicos que justifiquem o aumento. O MP aponta falta de transparência e questiona a alegação de renovação da frota, destacando que a substituição de ônibus é obrigação contratual das concessionárias.
A Aleam aprovou a criação das secretarias de Pesca e Aquicultura (SEPA), Proteção Animal (SEPET) e Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPcD). A SEPA impulsionará a economia pesqueira, a SEPET cuidará do bem-estar animal e a SEPcD fortalecerá políticas de inclusão. Com as novas pastas, 125 cargos serão criados para reforçar as ações do governo nessas áreas.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), autorizou contratos emergenciais sem licitação que somam R$ 3 milhões. Entre eles, estão serviços de limpeza (R$ 1,5 milhão), copeiragem e jardinagem (R$ 928 mil) com a empresa LS Serviços, além de controle de pragas (R$ 550 mil) com a Emops e-Control. O TCE-AM pediu explicações sobre contratos com o Posto V8 Express. A CMM justificou as contratações como essenciais para a continuidade dos serviços e citou calamidade pública.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (13), mudanças no regimento interno, alterando os dias das sessões plenárias. Agora, a definição seguirá um calendário semestral proposto pela Mesa Diretora e aprovado pelos deputados. As reuniões serão às terças pela manhã e quartas em dois períodos. Além disso, projetos de lei complementares serão votados em turno único, com maioria absoluta. A exigência de quatro reuniões para a Lei Orçamentária foi suprimida.
CMM define novos presidentes de comissões para o biênio 2025-2026
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) elegeu, nesta terça-feira (11), os novos presidentes de sete comissões permanentes. Sargento Salazar (PL) assumiu Assuntos Sociocomunitários, enquanto Zé Ricardo (PT) lidera Direitos Humanos. Marco Castilhos preside a Comissão de Pessoas com Deficiência e Coronel Rosses (PL), Segurança Pública. Rodrigo Sá (PP) comandará Turismo, e Rodinei Ramos (Avante), Agricultura. Paulo Tyrone (PMB) ficará à frente da Defesa do Consumidor.
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