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Poder Judiciário - 02 de dezembro de 2023
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Primeira mulher a presidir o Poder Judiciário no Amazonas morre neste sábado (2)

Neste sábado, 2 de dezembro de 2023, o Poder Judiciário do Amazonas e a comunidade jurídica lamentam a perda da desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima

Por: Redação
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Neste sábado, 2 de dezembro de 2023, o Poder Judiciário do Amazonas e a comunidade jurídica lamentam a perda da desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima. A magistrada, que ocupou um papel histórico como a primeira mulher a presidir tanto o Tribunal de Justiça do Amazonas (2002 a 2004) quanto o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, faleceu deixando um legado notável de dedicação, competência e pioneirismo.

A desembargadora Marinildes abriu caminho para futuras gerações de mulheres na magistratura, marcando sua trajetória com uma dedicação inestimável ao fortalecimento do Poder Judiciário no estado. Sua liderança durante os anos em que presidiu as instituições judiciais deixou uma marca indelével, tornando-se um exemplo de perseverança e excelência profissional.

A Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), representada pela Presidente Desembargadora Nélia Caminha, lamentou profundamente o falecimento da desembargadora aposentada.

“A Desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça Lima foi uma figura notável em nossa história jurídica, sendo a primeira mulher a presidir o Judiciário amazonense. Seu legado é um testemunho do avanço e da quebra de barreiras na carreira jurídica do Estado”, afirma Nélia Caminha.

“A trajetória da Desembargadora Marinildes é marcada por realizações significativas, desde sua promoção em 1989 até sua presidência entre os anos de 2002 e 2004. Sua contribuição pioneira estendeu-se à Corregedoria-Geral de Justiça e à vice-presidência da Corte, demonstrando um comprometimento exemplar com a justiça e a ética”, destaca a presidente do TJ-AM.

“Além de sua atuação no Judiciário, a Desembargadora Marinildes também deixou um impacto positivo na esfera eleitoral, presidindo a primeira eleição informatizada do Estado em 1996. Sua dedicação e habilidades notáveis a tornaram uma referência para todos nós”, conclui a desembargadora Nélia Caminha, expressando solidariedade aos familiares, filhos e amigos da magistrada neste momento de perda.

O corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, expressou suas condolências e reconheceu a importância da desembargadora Marinildes para a comunidade jurídica. Ele ressaltou o papel histórico da magistrada e destacou sua contribuição significativa para o sistema judiciário brasileiro.

Em nota, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargador Jorge Lins, também comunicou que recebeu com profundo presar a triste notícia do falecimento da desembargadora aposentada Marinildes Lima. O desembargador destacou que a magistrada dedicou uma vida inteira ao serviço da justiça e à democracia, deixando um legado inestimável no cenário jurídico brasileiro.

“A Presidência do TRE-AM manifesta profundo pesar pelo falecimento da desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, que prestou inestimável serviço à democracia deste país, na qualidade de juíza eleitoral e de presidente desta Corte. Externamos o desejo que o Criador console familiares e amigos neste tão difícil momento.”

A Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas também prestou homenagens à desembargadora, destacando sua atuação como membro dessa instituição e enfatizando a luz e integridade que ela trouxe ao ambiente acadêmico e jurídico. A diretoria da academia se solidarizou com a família enlutada e expressou a certeza de que Deus recebeu a desembargadora Marinildes na morada reservada aos bons e justos.

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