Cid está preso desde 3 de maio depois de ser alvo de operação da Polícia Federal
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PAÍS
Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouvirá o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (11). Ele terá direito ao silêncio para questões sobre as quais é investigado, mas terá que responder aos outros questionamentos. Deve ser questionado sobre troca de mensagens que indicariam estudos para um golpe de Estado. Além disso, deputados e senadores também devem perguntar sobre qualquer ligação, direta ou indireta, de Cid e do ex-presidente com as manifestações contra as sedes dos Três Poderes.
Cid está preso desde 3 de maio depois de ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga a inserção de dados falsos em cartões de vacinação contra a covid-19. Durante a investigação, a PF encontrou no celular do ex-ajudante de ordens uma minuta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A medida só pode ser assinada pelo presidente da República e determina a atuação das Forças Armadas em operações militares para casos de perturbação da ordem pública.
Desde o início da CPMI o depoimento de Cid é um dos mais aguardados pelos integrantes da comissão, marcado inicialmente em 4 de julho. O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), adiou por causa do esforço concentrado da Câmara para analisar projetos econômicos na última semana. Os deputados aprovaram a reforma tributária e o projeto do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).
Na última sessão, em 27 de junho, o colegiado ouviu o coronel do Exército Jean Lawand Junior sobre conversas que manteve com Cid depois das eleições de 2022. As mensagens sugerem o pedido de um “golpe de Estado” para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a sessão, deputados e senadores citaram a possibilidade de prisão por suposto falso testemunho. Também houve críticas de congressistas da oposição.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi um dos principais alvos de requerimentos de convocação na CPMI do 8 de Janeiro. O colegiado aprovou sua convocação em 13 de junho. Dois dias depois, a defesa de Cid entrou com pedido de habeas corpus.
Também foram encontradas mensagens que indicariam estudos para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi um dos principais alvos de requerimentos de convocação na CPMI do 8 de Janeiro. O colegiado aprovou sua convocação em 13 de junho. 2 dias depois, a defesa de Cid entrou com pedido de habeas corpus.
Em 24 de junho, Arthur Maia disse que a CPMI informou ao STF que Cid será ouvido na comissão tanto na condição de testemunha como na de investigado. A definição foi necessária por ordem da ministra Cármen Lúcia. As pessoas investigadas têm o direito ao silêncio ao serem questionadas em CPIs. No entanto, esse direito não é irrestrito.
Foto divulgação
Com informações Poder 360
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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