A investigação abordava decretos de Bolsonaro que classificaram certos documentos públicos como sigilosos, incluindo dados sobre seu cartão de vacinação e visitas recebidas no Planalto
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu arquivar a investigação sobre possíveis violações ao princípio da publicidade e ao direito de acesso à informação durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação abordava decretos de Bolsonaro que classificaram certos documentos públicos como sigilosos, incluindo dados sobre seu cartão de vacinação e visitas recebidas no Planalto.
A PGR avaliou o sigilo decretado sobre seis temas específicos: encontros do ex-presidente com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, presos pela Polícia Federal (PF); gastos do cartão corporativo da Presidência; sigilo de cem anos no processo disciplinar do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; sigilo de cem anos nas visitas dos filhos de Bolsonaro ao Planalto; sigilo de cem anos no cartão de vacina de Bolsonaro e sigilo de 41 anos para documentos norte-americanos sobre a ditadura no Brasil.
Após a análise, o relator do caso na PGR, Alexandre Camanho, recomendou a continuidade das investigações. No entanto, a posição que prevaleceu foi a de Eitel Santiago, da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, que decidiu pelo arquivamento. Santiago argumentou que não houve caracterização de improbidade administrativa ou abuso nos atos de sigilo relatados. Segundo ele, os elementos presentes nos autos não demonstraram uma violação sistemática ao princípio da publicidade e ao direito fundamental de acesso à informação, conforme narrado nas representações.
Na ementa do julgamento, destacou-se a ausência de comprovação de irregularidades que configurassem improbidade administrativa. Também foi mencionada uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) para evitar abusos na classificação do grau de sigilo dos gastos presidenciais. Por fim, concluiu-se que não houve provas de que a conduta funcional do agente público visava obter proveito ou benefício indevido para si ou para terceiros.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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