A investigação foi motivada por um pedido do PSOL e de outras entidades, que apontaram falta de transparência na destinação dos recursos. A legenda questiona um ofício assinado por apenas 17 líderes partidários, utilizado para autorizar o repasse bilionário
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Nesta terça-feira (24), a Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares de comissão. A ação atende a uma determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também suspendeu o pagamento desses recursos.
A investigação foi motivada por um pedido do PSOL e de outras entidades, que apontaram falta de transparência na destinação dos recursos. A legenda questiona um ofício assinado por apenas 17 líderes partidários, utilizado para autorizar o repasse bilionário.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é apontado como responsável por coordenar a manobra que centralizou as indicações das emendas sob o nome desses líderes. A estratégia foi vista como uma tentativa de ocultar os verdadeiros responsáveis pela destinação das verbas. O total das emendas de comissão pode chegar a R$ 5,4 bilhões, conforme levantamento.
Determinações do STF
Na decisão, o ministro Flávio Dino exigiu que a Câmara publique, em até cinco dias, as atas das reuniões das comissões permanentes onde foram aprovadas as 5.449 emendas listadas no ofício enviado ao Executivo. A medida visa garantir maior transparência no processo.
Reação do Congresso
Parlamentares envolvidos afirmam que a liberação dos recursos está em conformidade com a legislação aprovada em novembro, embora admitam a ausência de maior clareza no processo.
A suspensão das emendas e a abertura do inquérito pela Polícia Federal aumentam a pressão sobre o Congresso, enquanto questões de transparência continuam sendo levantadas pela sociedade civil e partidos políticos.
Leia mais: Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e pede investigação da PF
A Prefeitura de Bonfim, sob o comando de Romualdo Feitosa (Republicanos), firmou contrato de R$ 706.999,92 com a União Empreendimentos LTDA para a locação de uma retroescavadeira e um caminhão caçamba. O contrato, assinado em 6 de março de 2025, tem validade de um ano e atende à Secretaria Municipal de Urbanismo, Paisagismo e Limpeza Urbana. A empresa, fundada em 2014 e registrada em Boa Vista, possui atividades secundárias como manutenção de máquinas e construção de edifícios.
O prefeito de Juruá, Ilquer Cunha, enfrenta investigações por possível abuso de poder econômico nas eleições. O caso está na Zona Eleitoral de Juruá, sob o juiz Danny Rodrigues Moraes. O prazo para a defesa se encerra na próxima semana, conforme o Diário Oficial do TRE-AM. Se as irregularidades forem confirmadas, Cunha pode sofrer penalidades, incluindo multas ou até a cassação do mandato.
A prefeita de Manacapuru, Valciléia Flores Maciel, nomeou familiares do novo secretário de Administração, João Luiz de Souza França Filho, para cargos na gestão municipal. Seus filhos, Gustavo Gabryel e Luan Matthaus, foram designados para funções na Semad. Além disso, José Lucas Tavares assumiu a direção do hospital da cidade, enquanto sua irmã, Jackeline Tavares, tornou-se chefe de gabinete da prefeita. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do município.
A federação entre União Brasil e PP está prestes a ser oficializada, consolidando um dos blocos mais fortes do Congresso. No Amazonas, o grupo do governador Wilson Lima comandará a aliança, que terá maior tempo de TV e um dos maiores fundos partidários do país. O deputado Fausto Jr. destacou que a meta é eleger três deputados federais e um senador. Wilson Lima, fortalecido, deve disputar o Senado e influenciar sua sucessão estadual, ampliando sua articulação para 2026.
A votação do relatório sobre o pedido de impeachment do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), foi adiada nesta terça-feira (18) após um pedido de vistas do deputado Jorge Everton (União). O parlamentar explicou que a Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), responsável por analisar a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador, ainda aguarda informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), que foram solicitadas em fevereiro.
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