A defesa de Bolsonaro argumentou que, ao acatar as medidas cautelares solicitadas pela Polícia Federal na Petição (Pet) 12100, Moraes teria reconhecido sua condição de vítima dos episódios sob investigação, que incluíam planos para matá-lo
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O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, rejeitar um recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e manter o ministro Alexandre de Moraes como relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado e a abolição do Estado Democrático de Direito. Moraes continuará como julgador e vítima, uma vez que foi citado como alvo de consequências graves da trama, como prisão e assassinato.
Com exceção do ministro André Mendonça, os demais integrantes do STF acompanharam a decisão do ministro-presidente Luís Roberto Barroso, que havia rejeitado, na Arguição de Impedimento (Aimp) 165, o pedido para afastar Moraes da relatoria. O julgamento aconteceu durante a sessão virtual, que foi concluída às 23h59 desta sexta-feira (13).
A defesa de Bolsonaro argumentou que, ao acatar as medidas cautelares solicitadas pela Polícia Federal na Petição (Pet) 12100, Moraes teria reconhecido sua condição de vítima dos episódios sob investigação, que incluíam planos para matá-lo. No entanto, Barroso afirmou que a simples alegação de que Moraes seria vítima não configura seu impedimento automático para conduzir o processo. Para ele, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe têm como sujeito passivo toda a coletividade, não uma vítima individualizada.
Barroso ressaltou que, caso a tese da defesa fosse aceita, todos os órgãos do Poder Judiciário estariam impedidos de investigar crimes que ameaçam o Estado Democrático de Direito e as instituições públicas. Além disso, ele observou que o STF já havia rejeitado argumentos similares em outros processos relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A defesa de Bolsonaro não apresentou evidências claras que comprometessem a imparcialidade de Moraes.
Em sua manifestação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que não havia elementos suficientes para sustentar as alegações de Bolsonaro.
O ministro André Mendonça, por sua vez, considerou que, embora os crimes investigados afetem a sociedade como um todo, Moraes seria diretamente afetado pelas consequências do plano, caso ele fosse bem-sucedido, o que, para ele, o torna “diretamente interessado”, configurando um dos requisitos para o impedimento.
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A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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