Edivaldo Gomes, de Ourilândia do Norte, é acusado de liderar esquema que pagava R$ 200 por voto nas eleições de 2024
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O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Ministério Público Eleitoral, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) que mantenha a sentença que cassou o diploma do vereador eleito de Ourilândia do Norte, Edivaldo Borges Gomes, e o declarou inelegível por oito anos. A decisão de primeira instância, proferida em abril, aponta abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições municipais de 2024, com uso de óculos com câmera para registrar os votos vendidos.
O parecer, protocolado no último dia 17, é assinado pelo procurador regional eleitoral Alan Rogério Mansur Silva. O MPPA solicita que a Justiça Eleitoral negue o recurso apresentado por Edivaldo e seus três filhos, também condenados à inelegibilidade. Conforme a investigação, os filhos atuavam como intermediários, sendo responsáveis por recrutar eleitores.
A denúncia, apresentada pelo promotor eleitoral Gustavo Brito Galdino, revela que eleitores recebiam R$ 200 para votar no candidato, enquanto os arregimentadores ganhavam R$ 100 por voto obtido. Para garantir que o voto fosse efetivado, o grupo usava óculos espião ou celulares na cabine, e distribuía ‘santinhos’ com códigos únicos para controle individual do pagamento.
O esquema foi descoberto no próprio dia da eleição, em 6 de outubro de 2024, quando uma mesária desconfiou de eleitores usando óculos suspeitos. Ao abordar uma eleitora, identificou uma câmera embutida no acessório e acionou as autoridades. A apreensão do material deu início a uma investigação que resultou na coleta de vídeos, dinheiro, materiais de campanha e depoimentos.
Na sentença, o juiz eleitoral Ramiro Almeida Gomes considerou as provas “robustas” e “inequívocas”, cassou o diploma de Edivaldo, anulou seus votos, aplicou multa de R$ 53,2 mil e declarou inelegíveis todos os quatro envolvidos por oito anos.
A defesa alegou falta de provas diretas, classificando as acusações como baseadas em presunções. O MPPA rebateu, destacando que as evidências são coesas, mostram a atuação direta dos filhos e comprovam a ciência e anuência do candidato sobre o esquema.
O recurso aguarda julgamento pelo TRE do Pará, que decidirá se mantém ou revoga a decisão de primeira instância.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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