O órgão ministerial recomenda multa de até R$ 1 milhão por desobediência à Justiça
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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta segunda-feira (12), manifestação à Justiça Federal reforçando o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) pelo bloqueio das redes sociais do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A medida foi solicitada em razão do descumprimento de uma decisão judicial que determinava a publicação de um vídeo com direito de resposta de povos indígenas nas contas oficiais do governador no Facebook e no Instagram.
A controvérsia tem origem na ocupação da sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), realizada entre 14 de janeiro e 14 de fevereiro por lideranças e educadores indígenas, quilombolas e representantes de outras comunidades tradicionais, além de educadores não pertencentes a esses grupos. O movimento visava impedir retrocessos no acesso à educação pública no estado, especialmente após a aprovação da Lei Estadual nº 10.820/24, que alterava o Sistema Modular de Ensino. A ocupação foi encerrada após a revogação da norma.
No entanto, vídeos publicados por Helder Barbalho nas redes sociais, nos quais o governador alegava que as motivações do movimento eram baseadas em “desinformação” e “fake news”, motivaram a DPU e o MPF a acionar a Justiça. As instituições pediram a remoção das publicações e a garantia do direito de resposta às comunidades afetadas.
Em fevereiro, a Justiça Federal acatou os pedidos, determinando a retirada dos vídeos e a publicação de um novo conteúdo com a versão das comunidades tradicionais. A decisão estipulava ainda multa diária de R$ 10 mil — limitada a R$ 500 mil tanto para o governador quanto para o Estado do Pará — em caso de descumprimento. Em março, uma decisão complementar fixou em dez dias o prazo para que o vídeo com o direito de resposta permanecesse nas redes do governador.
Segundo a DPU, o conteúdo não foi publicado dentro do prazo estabelecido, configurando descumprimento da ordem judicial. Diante disso, o MPF solicitou a consolidação das multas previstas e a destinação dos valores às comunidades indígenas atingidas. Além disso, requereu o bloqueio imediato das redes sociais de Helder Barbalho até que a decisão seja integralmente cumprida.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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