A denúncia envolve a concessão irregular de descontos em títulos definitivos de terras rurais e a criação de uma estrutura paralela de consultoria jurídica, com um prejuízo estimado de R$ 229.035,83 aos cofres públicos
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O Ministério Público de Contas de Roraima (MPC-RR) protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), pedindo o afastamento imediato da presidente do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), Dilma Lindalva Pereira da Costa, e do servidor Edirivaldo de Jesus Ribeiro. A denúncia envolve a concessão irregular de descontos em títulos definitivos de terras rurais e a criação de uma estrutura paralela de consultoria jurídica, com um prejuízo estimado de R$ 229.035,83 aos cofres públicos.
A representação aponta que a presidente do Iteraima autorizou um desconto de 50% em um título de terra, mesmo após o prazo legal estipulado pela Portaria nº 386/2023. A concessão do benefício foi realizada com base em um parecer jurídico emitido sem justificativa legal, apesar de indeferimentos anteriores no processo administrativo.
Outro ponto crítico envolve a nomeação de Edirivaldo Ribeiro como “consultor chefe” para um setor jurídico não previsto no organograma do Iteraima, em desacordo com a legislação estadual, que estabelece a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) como a única responsável pela consultoria jurídica de órgãos estaduais.
Diante dessas irregularidades, o MPC-RR pede ao TCE-RR a adoção de medidas cautelares, incluindo o afastamento dos envolvidos, a extinção do setor jurídico paralelo, a anulação dos pareceres jurídicos irregulares e o pagamento de R$ 229.035,83 pelos responsáveis, conforme a Lei de Improbidade Administrativa. Além disso, solicita que o caso seja encaminhado ao Ministério Público Estadual para investigação de crimes contra a administração pública.
O MPC-RR alerta que a permanência dos envolvidos em seus cargos pode levar à continuidade das irregularidades, prejudicando ainda mais os cofres públicos e comprometendo a legalidade dos atos administrativos no Iteraima. A expectativa agora é que o TCE-RR delibere rapidamente sobre as medidas necessárias para garantir a correção das falhas e a lisura na administração fundiária do estado.
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A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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