Representações sobre o deslocamento foram formalizadas no parquet, que investiga as circunstâncias do deslocamento
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
A viagem pessoal do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), à ilha de St. Maarten, no Caribe, amplamente divulgada pela imprensa e redes sociais, está sob investigação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), após denúncias serem protocolizadas no parquet, em razão de possível custeamento com dinheiro público.
As denúncias foram recebidas, autuadas e encaminhadas pela Secretaria-Geral do órgão ao Centro de Apoio Operacional de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos do Consumidor e da Defesa do Patrimônio Público (CAO-PDC) para distribuição às Promotorias de Patrimônio e posterior instauração de Notícia de Fato (fase inicial).
A apuração visa esclarecer se o deslocamento do chefe do Executivo Municipal, como alegam as denúncias, teve as despesas custeadas por fornecedores que mantêm contratos vigentes com a prefeitura, conforme divulgado. Caso confirmadas, as condutas poderão se configurar como crimes de corrupção passiva, peculato, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, entre outros.
Uma das denúncias formalizadas foi a do presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Coronel Rosses (PL), no início desta semana. No MPAM, o parlamentar do PL revelou que vem sendo cobrado pela sociedade a respeito da viagem do chefe do Executivo, que, segundo a denúncia dele, teria viajado em avião particular e feito gastos vultosos na cidade.
A representação do parlamentar municipal, integrante da oposição na Câmara Municipal de Manaus (CMM), pede esclarecimentos sobre os gastos da viagem, incluindo detalhes sobre passagens, hospedagens e outros custos, enfatizando a necessidade de responsabilidade no uso de recursos públicos, especialmente em um momento de desafios econômicos para a cidade.
Leia mais: Câmara barra investigação sobre viagem do prefeito David Almeida ao Caribe
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
Deixe um comentário