A decisão exclui Nunes Marques e André Mendonça, que fazem parte da Segunda Turma. Embora o regimento permita que Moraes leve o caso ao plenário completo, a escolha pela Primeira Turma visa garantir maior coesão nas decisões, além de seguir a competência atribuída às turmas para processos penais desde dezembro de 2023
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Os ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não deverão participar dos julgamentos sobre as investigações da tentativa de golpe de Estado relatada pela Polícia Federal (PF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, pretende levar as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) à Primeira Turma do STF, composta por ele mesmo, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
A decisão exclui Nunes Marques e André Mendonça, que fazem parte da Segunda Turma. Embora o regimento permita que Moraes leve o caso ao plenário completo, a escolha pela Primeira Turma visa garantir maior coesão nas decisões, além de seguir a competência atribuída às turmas para processos penais desde dezembro de 2023.
Fontes próximas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmam que é praticamente certo que Bolsonaro será formalmente denunciado por crimes relacionados à tentativa de golpe. No entanto, a denúncia deve ocorrer apenas em 2025, após a análise do extenso relatório de 880 páginas da Polícia Federal, que ainda precisa ser encaminhado à PGR.
Espera-se que os julgamentos sejam conduzidos com uma análise técnica e rigorosa, dada a importância política e jurídica do caso. A Primeira Turma do STF tem uma maioria formada por ministros indicados pelo presidente Lula: Cristiano Zanin, Flávio Dino e o próprio Moraes. Cármen Lúcia e Luiz Fux completam o colegiado
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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