Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro confirmou delação e afirmou que o ex-presidente leu e editou minuta do golpe, mas não articulou os atos de 8 de janeiro
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (9), que presenciou “grande parte dos fatos” que levaram à acusação de tentativa de golpe de Estado, mas negou envolvimento direto nas articulações. Cid foi o primeiro a ser ouvido entre os oito acusados apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrantes do “núcleo crucial” da trama golpista investigada pela Polícia Federal.
Durante o interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Cid confirmou que assinou o acordo de delação premiada de forma voluntária e reafirmou declarações anteriores à PF, negando qualquer tipo de coação. “Foi uma linha investigativa e eu tinha uma outra visão do que tinha acontecido”, disse.
O militar também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve acesso à chamada “minuta do golpe” e chegou a editar o texto, retirando nomes de autoridades que seriam alvo de prisões, com exceção do ministro Alexandre de Moraes. “O resto foi concedido habeas corpus”, ironizou. Cid alegou, ainda, que o documento era genérico, sem detalhes sobre como a proposta seria executada, e que não houve comprovação de fraude eleitoral nos dados analisados pelas equipes envolvidas na apuração paralela à oficial.
Ao comentar sobre os áudios vazados à revista Veja, que o levaram novamente à prisão, Mauro Cid declarou que se tratavam de “desabafos para um amigo” e negou saber como os arquivos chegaram à imprensa. Ele afirmou também que os vários depoimentos prestados à Polícia Federal ocorreram a pedido dos investigadores, e não por iniciativa própria ou com o objetivo de acrescentar novas informações ao processo.
Segundo o delator, Bolsonaro “não teve ciência nem fez comentários” sobre uma possível organização dos atos golpistas antes do dia 8 de janeiro. O julgamento dos réus segue no STF ao longo da semana.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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