Partidários afirmaram que em vez de nomear juristas mais progressistas, a escolha foi realizada de encontro aos desejos do ministro Alexandre de Moraes
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PAÍS
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nomeou na quarta-feira (24) dois novos ministros da Corte Eleitoral, as indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irritou a lideranças do partido que, entre os bastidores, reclamavam que a escolha era, na verdade, um agrado ao ministro Alexandre de Moraes.
As duas nomeações realizadas foram o professor de direito da USP Floriano de Azevedo Marques Neto e o advogado André Ramos Tavares que são bastante ligados a Moraes, e vistos por lideranças do PT como “conservadores”.
Os dois foram escolhidos de uma lista quádrupla definida pelo STF. Além de André e Floriano, estavam na lista Edilene Lôbo, advogada do PT, e Daniela Borges, que tinha o apoio da ministra Cármen Lúcia.
Em conversas paralelas, líderes do PT, já mencionaram que Floriano, conhecido de longas datas de Alexandre de Moraes, pois são amigos desde 1986, quando entraram na Faculdade de Direito da USP, advogou para tucanos em São Paulo.
Em relação a André, a reclamação gira em torno da proximidade que teve com o governo anterior, na tentativa de ocupar cadeira no TSE. O grupo circulou inclusive, por meio de grupos de WhatsApp, a foto o advogado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em eventos privados.
A preferência dos petistas era pela indicação de Edilene que, além de prestigiar as mulheres, a advogada, se escolhida, seria a primeira mulher negra a ser nomeada para a Corte Eleitoral.
Segundo as fontes de Lula, o presidente considerou as preferências de Moraes para compensar o ministro não escolher o preferido dele para a vaga de Ricardo Lewandowski no STF.
O favorito de Moraes é o ministro do STJ Luís Felipe Salomão. Já Lula, ao que tudo indica, deve indicar Cristiano Zanin, advogado que o defendeu na Lava Jato e na campanha eleitoral de 2022.
Lula também considerou agradar Moraes devido os inquéritos que ele comanda, de interesse do governo, como o da fake news e as manifestações de 8 de janeiro.
Foto Internet
Com informações Metrópoles
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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