Atuando no STF, ministro alegou imunidade parlamentar em 2021 para rejeitar ação de Luciano Hang contra Paulo Pimenta
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“Se, da tribuna, um deputado cometer um crime contra a honra, seja contra colega ou qualquer cidadão, ele não tem imunidade em relação a isso”. Foi com essa declaração que, na última terça-feira (3), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se posicionou a favor do indiciamento de parlamentares por declarações feitas no âmbito de suas atividades como congressistas.
No fim de novembro, a Polícia Federal (PF) indiciou os deputados federais Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Marcel van Hattem (Novo-RS) por críticas feitas em discursos no Plenário à atuação do delegado da PF Fábio Alvarez Shor, que conduz inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os deputados são acusados de calúnia e difamação.
A fala de Lewandowski nesta semana, porém, se mostra desconectada das decisões proferidas por ele enquanto ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma delas, o hoje chefe da pasta de Justiça alegou imunidade parlamentar para rejeitar uma ação do empresário Luciano Hang contra o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que atualmente também é ministro de Lula.
A decisão em questão foi proferida em 2021, no âmbito de uma queixa-crime de Hang contra Pimenta pelo crime de injúria. Na ação, o dono da Havan citava um vídeo postado em 2019 pelo deputado petista no Twitter (atual X), no qual Pimenta o criticava por apoiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acusava de estar envolvido em crimes fiscais e outras irregularidades.
Ao decidir o caso e negar o prosseguimento da ação de Hang, Lewandowski alegou que, embora as declarações de Pimenta fossem “contundentes e até mesmo com acidez acentuada”, o político teria atuado dentro da imunidade parlamentar prevista no Artigo 53 da Constituição Federal. Na ocasião, o ministro ainda destacou que sua decisão estaria fundamentada na jurisprudência do STF.
– Vê-se, portanto, que a imunidade material ora em discussão está amparada em jurisprudência sólida desta Corte, como forma de tutela à própria independência do parlamentar, que deve exercer seu mandato com autonomia, destemor, liberdade e transparência, a fim de bem proteger o interesse público – completou Lewandowski, na decisão.
A Prefeitura de Bonfim, sob o comando de Romualdo Feitosa (Republicanos), firmou contrato de R$ 706.999,92 com a União Empreendimentos LTDA para a locação de uma retroescavadeira e um caminhão caçamba. O contrato, assinado em 6 de março de 2025, tem validade de um ano e atende à Secretaria Municipal de Urbanismo, Paisagismo e Limpeza Urbana. A empresa, fundada em 2014 e registrada em Boa Vista, possui atividades secundárias como manutenção de máquinas e construção de edifícios.
O prefeito de Juruá, Ilquer Cunha, enfrenta investigações por possível abuso de poder econômico nas eleições. O caso está na Zona Eleitoral de Juruá, sob o juiz Danny Rodrigues Moraes. O prazo para a defesa se encerra na próxima semana, conforme o Diário Oficial do TRE-AM. Se as irregularidades forem confirmadas, Cunha pode sofrer penalidades, incluindo multas ou até a cassação do mandato.
A prefeita de Manacapuru, Valciléia Flores Maciel, nomeou familiares do novo secretário de Administração, João Luiz de Souza França Filho, para cargos na gestão municipal. Seus filhos, Gustavo Gabryel e Luan Matthaus, foram designados para funções na Semad. Além disso, José Lucas Tavares assumiu a direção do hospital da cidade, enquanto sua irmã, Jackeline Tavares, tornou-se chefe de gabinete da prefeita. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do município.
A federação entre União Brasil e PP está prestes a ser oficializada, consolidando um dos blocos mais fortes do Congresso. No Amazonas, o grupo do governador Wilson Lima comandará a aliança, que terá maior tempo de TV e um dos maiores fundos partidários do país. O deputado Fausto Jr. destacou que a meta é eleger três deputados federais e um senador. Wilson Lima, fortalecido, deve disputar o Senado e influenciar sua sucessão estadual, ampliando sua articulação para 2026.
A votação do relatório sobre o pedido de impeachment do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), foi adiada nesta terça-feira (18) após um pedido de vistas do deputado Jorge Everton (União). O parlamentar explicou que a Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), responsável por analisar a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador, ainda aguarda informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), que foram solicitadas em fevereiro.
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