Durante a sessão, foi decidido suspender o processo por até 30 dias para a realização de uma reunião técnica, na qual serão analisados detalhadamente os dados e propostas apresentadas na audiência anterior, ocorrida em 13/03
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A 3.ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus deu continuidade à audiência de conciliação na Ação Civil Pública n.º 0039516-75.2025.8.04.1000, que discute a tarifa do transporte coletivo urbano, nesta segunda-feira (17/03). Durante a sessão, foi decidido suspender o processo por até 30 dias para a realização de uma reunião técnica, na qual serão analisados detalhadamente os dados e propostas apresentadas na audiência anterior, ocorrida em 13/03.
A audiência foi presidida pela juíza Etelvina Lobo Braga e contou com a presença dos promotores Sheyla Andrade e Edinaldo Medeiros, autores da ação, do procurador do Município de Manaus, Rafael Bertazzo, e do diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Arnaldo Flores, requeridos da ação.
O Ministério Público sugeriu a realização de uma reunião técnica, com o objetivo de esclarecer os detalhes das cláusulas do acordo propostas pelo Município de Manaus. Essa reunião visa proporcionar uma análise minuciosa dos custos envolvidos, a fim de permitir que a juíza possa tomar uma decisão fundamentada. “Precisamos entender os custos reais para levar uma proposta bem subsidiada à juíza”, afirmou o promotor Edinaldo Medeiros.
Durante a audiência, foram discutidos diversos pontos relevantes, como o acesso dos usuários aos dados do sistema de transporte via CadÚnico, a renovação da frota de ônibus, a necessidade de maior transparência nas informações do sistema de transporte coletivo e, especialmente, a questão da segurança dentro dos ônibus. Este último ponto foi considerado de grande importância pela juíza, que ressaltou que a falta de segurança em áreas críticas tem afastado os usuários dos ônibus, aumentando o uso de motocicletas e, consequentemente, o número de acidentes de trânsito, o que também gera impactos negativos no setor da saúde.
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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