A Operação Martellus foi realizada para desarticular uma associação criminosa que teria atuado durante o período eleitoral de 2024, praticando a compra de votos com apoio do tráfico
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O vereador Genilson Costa (Republicanos), presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, foi liberado pela Justiça nesta sexta-feira (20), após ter sido preso na Operação Martellus. Ele é investigado pela Polícia Federal por suspeita de compra de votos com o apoio do tráfico de drogas e passou dois dias detido.
A decisão de soltura foi emitida pela desembargadora Tânia Vasconcelos, relatora do caso no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR). Segundo a magistrada, como as buscas e apreensões já haviam sido concluídas, a prisão preventiva não era mais necessária.
Genilson foi detido no dia 18 de dezembro, apenas um dia após ser diplomado para seu sexto mandato como vereador em Boa Vista. Além dele, foram presos sua irmã, o subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Francisco das Chagas Lisboa, e sua esposa.
A defesa do vereador comemorou a decisão, afirmando que o “TRE mais uma vez corrigiu uma injustiça praticada contra o Presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, restabelecendo sua liberdade.”
A Operação Martellus foi realizada para desarticular uma associação criminosa que teria atuado durante o período eleitoral de 2024, praticando a compra de votos e outros crimes eleitorais. De acordo com a Polícia Federal, aproximadamente R$ 1 milhão teriam sido usados para favorecer a eleição de Genilson Costa.
Um total de 18 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária, sendo 12 já executados estão sendo cumpridos. Genilson, reeleito vereador com 3.744 votos, foi o terceiro mais votado em 2024. O coronel Lisboa assumiu seu cargo como subcomandante em novembro. A investigação começou após a prisão de dez pessoas em outubro, suspeitas de corrupção eleitoral, quando eleitores foram pagos entre R$ 100 e R$ 150 para votar em Genilson.
Além de corrupção eleitoral, os investigados são acusados de crimes como lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e violação de sigilo eleitoral. O esquema também envolveu o uso de ouro em sua forma bruta.
Genilson, com histórico de investigações por outros crimes, teria contado com o apoio do tráfico para sua carreira política, inclusive na disputa pela presidência da Câmara.
Leia mais: Presidente da Câmara de Boa Vista e Subcomandante da PM são presos pela PF por compra de voto
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou o bloqueio cautelar dos bens do ex-prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, por seis meses, visando garantir o ressarcimento de danos relacionados a contratos suspeitos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (21).
David Reis (Avante), presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), assinou um documento dispensando a licitação para a contratação da empresa LS Serviços de Organização de Eventos Ltda, de forma emergencial publicada no Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, na edição de terça-feira (21). De acordo com a publicação o contrato foi firmado por 12 meses, com o valor de R$ 1.541.102,54.
A 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru instaurou um inquérito para investigar possíveis irregularidades na contratação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), além do descumprimento do piso salarial das categorias.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
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