A decisão de suspender o concurso público da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) é da juíza Mônia Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo
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Manaus | AM
O concurso da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) ‘vive’ um novo capítulo nesta quinta-feira (3). Isto porque, na noite desta quinta, a juíza do Plantão Cível, Mônia Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), decidiu suspender o certame marcado para ocorrer domingo (6), podendo prejudicar mais de 110 mil inscritos. A suspensão atende pedido da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM).
A DPE-AM alega que a retificação do item 3.3 do Edital n. 001/2021-PM/AM, em 18 de janeiro de 2022, “surpreendeu os candidatos”. Diante disso, a magistrada entendeu que a mudança ofende “o princípio da proteção da confiança que os cidadãos depositam nos atos estatais e, por conseguinte, ao próprio postulado da segurança jurídica enquanto subprincípio do Estado Democrático de Direito”.
Em sua decisão, ele destaca que a retificação “figura-se arbitrária e consubstancia nítido abuso de poder a conduta dos réus (Governo do Amazonas e Fundação Getúlio Vargas) consistente em eleger – ao seu alvedrio a apenas nove dias do exame objetivo – o local de prova cuja escolha competia precipuamente a cada candidato inscrito”.
Ainda no documento, a juíza determina que caso o Governo do Amazonas ou Fundação Getúlio Vargas, banca responsável pelo concurso, venham a descumprir a decisão, poderá implicar multa diário de R$ 500 mil, a qual deverá correr às expensas do comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Amazonas, coronel Vinícius Almeida e do presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal.
Em nota encaminhada à equipe do site O PODER, o comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel Vinicius Almeida, informou que a “corporação ainda não recebeu comunicação oficial da decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) sobre a suspensão do concurso público”.
Almeida salienta, ainda, que todos os esclarecimentos serão apresentados à Justiça do Amazonas para o adequado andamento do certame.
TCE-AM
Nesta quarta-feira (2), o conselheiro Ari Moutinho Júnior, também suspendeu o concurso público atendendo pedido interposto pelo presidente do Movimento de Pessoas com Deficiência do Estado do Amazonas, que apontava supostas falhas no edital do concurso público. Porém, nesta quinta-feira, o conselheiro voltou atrás e resolveu liberar a realização do concurso.
“Todos os pontos levantados neste processo, até o momento, foram objeto de esclarecimentos pelo Estado do Amazonas, que inclusive informa que o edital será retificado, para corrigir o critério de desempate e incluir provas discursivas, e redação em língua portuguesa, sem, entretanto, haver prejuízo aos candidatos”, disse o conselheiro em nova decisão.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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