A ação busca apurar abuso de poder econômico por meio da concessão de benefícios por líderes religiosos supostamente vinculados à campanha dos investigados no dia da eleição
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O Juiz da 62ª Zona Eleitoral de Manaus determinou a citação e intimação do prefeito David Almeida (Avante) e demais investigados na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0601151-03.2024.6.04.0062. A ação, movida pela Coligação “Ordem e Progresso” e pelo candidato Alberto Neto (PL), busca apurar abuso de poder econômico por meio da concessão de benefícios por líderes religiosos supostamente vinculados à campanha dos investigados no dia da eleição, conforme o art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990.
A AIJE é um instrumento jurídico destinado a impedir e apurar práticas que possam comprometer a igualdade entre os candidatos em uma eleição, como abuso de poder econômico, político ou de autoridade, e uso indevido dos meios de comunicação social. Se julgada procedente, pode resultar na cassação do registro ou diploma dos candidatos envolvidos e na declaração de inelegibilidade daqueles que contribuíram para a prática do ato ilícito.
Em 26 de outubro de 2024, durante a Operação Eleições 2024, a Polícia Federal realizou uma ação em uma igreja na Zona Norte de Manaus após denúncia de reunião destinada exclusivamente a eleitores, convocada por líderes religiosos com a justificativa de promover o progresso da comunidade. Na ocasião, foram encontrados R$ 21.650,00 em espécie, fracionados em envelopes numerados, uma lista de presença com 50 assinaturas de eleitores e equipamentos eletrônicos. A estrutura organizada da entrega dos envelopes, com participação de membros da igreja, indicou um esquema estruturado, no qual um líder anotava os nomes, outro conferia e entregava o dinheiro.
A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconhece que o abuso de poder por parte de autoridades religiosas pode ser objeto de AIJE quando associado a formas típicas de abuso, como o poder econômico ou político. Embora não haja uma categoria autônoma de “abuso de poder religioso”, práticas de líderes religiosos que influenciam o processo eleitoral podem ser enquadradas em abusos já tipificados na legislação eleitoral.
O objetivo da ação é a aplicação das sanções cabíveis, incluindo a cassação do diploma dos candidatos e a declaração de inelegibilidade. O processo segue sob vigilância estreita, com acompanhamento de todas as movimentações para garantir a devida instrução e celeridade na tramitação.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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