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Justiça do AM bloqueia R$ 210 mil do Sinteam por conta da greve

Representantes dos professores rejeitaram nova proposta de 14% feita pelo governo

Por: Alvaro Corado
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AMAZONAS | A desembargadora Joana dos Santos Meirelles, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), decidiu pelo bloqueio de 210 mil reais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). No despacho, a magistrada considera o período entre 17 e 24/05 para estipular o valor do bloqueio, que deverá estar depositado em juízo até o efetivo transito em julgado do processo.

“Assim sendo, entendo pela absoluta possibilidade de realização da penhora nas contas bancárias do Sindicato Requerido, relativamente a incidência da multa cominatória no valor diário de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incidentes do dia 17 de maio de 2023 até o dia 24 de maio de 2023, totalizando-se a quantia de R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais)”, diz a decisão.

Nesta terça-feira (30), o sindicato rejeitou, em assembleia, nova proposta do governo de aumento de 14% e decidiu pela continuidade da greve. Na semana passada o estado havia feito uma primeira sinalização de que estava disposto a negociar, porém sua proposta inicial de 8% também foi rejeitada.

Nesta ocasião, o governo se pronunciou por meio de Nota e disse que só retomaria as negociações após o retorno das aulas e enfatizou que a greve era considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, avisando da possibilidade de multa diária no valor de 30 mil reais.

Além do bloqueio dos bens do Sinteam, a magistrada negou um recurso impetrado pelo sindicato, com o pedido de suspensão dos descontos salariais pelos dias não trabalhados pelos servidores da educação.

“Em sede de repercussão geral (Tema 531), o Supremo Tribunal Federal fixou o entendimento de que ‘A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo”, defendeu a magistrada.

Uma audiência de conciliação está marcada para às 13h do próximo dia 5, na sede do Gabinete da Vice-Presidência no TJAM.

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Notas do Poder

15/04
10:04

EXONERAÇÕES

O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.

15/04
10:01

INVESTIGAÇÃO

O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.

15/04
09:59

CONTRATAÇÃO MILIONÁRIA

A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.

15/04
09:56

NOMEAÇÃO

Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.

09/04
16:52

CONTROLADOR EXONERADO RORAIMA

O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.

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