O deputado estadual de Roraima, Jalser Renier, alega que não consegue exercer a função de parlamentar por conta da tornozeleira eletrônica
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Manaus | AM
O deputado estadual de Roraima, Jalser Renier (Solidariedade) pediu nesta quinta-feira (27), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para retirar a tornozeleira eletrônica. O parlamentar está usando o aparelho de monitoramento, após ter sido preso no dia 1º de outubro, durante a operação ‘Pulitzer 2’.
O parlamentar é suspeito de mandar sequestrar e torturar o jornalista Romano dos Anjos, em outubro de 2020 e foi denunciado pelo Ministério Público de Roraima (MP-RR), no fim de setembro deste ano. Após ser preso, ele entrou com pedido de Habeas Corpus (HC), no STJ, que foi concedido pelo ministro Jesuíno Rissato, desembargador convocado da Quinta Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
No dia do sequestro, Romano dos Anjos foi retirado de casa por quatro homens e, em seguida, torturado e deixado em uma área da zona rural de Boa Vista. O jornalista estava com pés e mãos amarrados com fita adesiva, mas conseguiu se soltar. Ele passou toda a noite próximo a uma árvore no local. Os sequestradores também queimaram o carro da vítima.
Pedido
No pedido feito ao STJ, a defesa do parlamentar diz que a juíza Graciete Sotto Mayor não fundamentou a decisão. Desde o dia 6 de outubro Jalser está sendo monitorado por tornozeleira. Além disso, ele não pode sair de casa depois das 18h, nem aos finais de semana, e está proibido de viajar sem autorização.
A defesa do parlamentar alega que ele não pode exercer o mandato, devido à limitação de horário. Segundo os advogados, há reuniões feitas após as 18h, assim como eventos com a população.
“O exercício do mandato não se limita ao espaço e nem aos horários normais da Casa Parlamentar, pois o deputado é representante do povo e a convivência diária com a população é inerente ao exercício da atividade parlamentar, inclusive aos finais de semana”, alega a defesa ao STJ.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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