Gandra também defendeu a liberdade de imprensa, o que ele chamou de “pulmões da sociedade”.
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Um dos entrevistados do programa Direto ao Ponto de segunda-feira 3, da Jovem Pan, que debateu sobre liberdade de expressão e de imprensa no Brasil, o jurista Ives Gandra da Silva Martins criticou as decisões do Judiciário, e defendeu a liberdade de imprensa, o que ele chamou de “pulmões da sociedade”.
Interpelado sobre o que pensa a respeito das atuais decisões contra a liberdade de expressão no país, o dr. Ives disse: “Com o respeito enorme que tenho pelos ministros da suprema corte, só há um poder no Brasil que hoje está comandando a definição do que é ou não democrático, daquilo que se pode ou não dizer”.
Falando sobre a situação atual da liberdade de expressão na conjuntura brasileira — e da América Latina —, o dr. Ives citou uma pesquisa do instituto V-Dem, da Universidade de Gotemburgo (Suécia), centro que monitora a saúde das democracias em todo o mundo. Ives explica que, numa democracia eleitoral, “o leitor vai, vota, mas, a partir daí, não comanda mais nada”. Isso porque no Brasil há dois fenômenos: “No Brasil nós temos a censura, coisa que a democracia jamais deve ter; e nós temos também presos políticos, aqueles que foram presos em função de manifestações. Vale dizer”, continua o dr. Ives, “as democracias não toleram esse tipo de comportamento. E efetivamente nós estamos vivendo isso”.
Ainda explanando as dificuldades enfrentadas pelo regime democrático no Brasil, o dr. Ives fez considerações sobre um agente político-social de extrema importância para a manutenção do trânsito de ideias: a imprensa. “Eu tenho a impressão de que, hoje, os pulmões da sociedade têm de ser a imprensa; antigamente eram os advogados, éramos nós. (…) Eu fui conselheiro na época da redemocratização (…) naquela época os órgãos de imprensa eram censurados (…)”.
No entanto, voltando-se para o presente, o jurista afirma que há a predominância de apenas um poder na democracia brasileira.
“Com o respeito enorme que tenho pelos ministros da suprema corte, só há um poder no Brasil que hoje está comandando a definição do que é ou não democrático, daquilo que se pode ou não dizer; isso, evidentemente, traz o perigo de não mais se poder fazer um debate amplo, um debate altaneiro. (…) Hoje nós estamos vivendo um poder mais forte do que os outros definindo conceitos e a liberdade de expressão, que está sendo atingida. Essa é a razão pela qual o Instituto V-Dem, da Universidade de Gotemburgo, declarou que a democracia no Brasil caiu. Nós estamos numa democracia relativa. É um momento difícil”.
Reportagens veiculadas pela velha mídia embasadas num documento assinado pelo dr. Ives levaram a crer que o jurista, em 2022, apoiou militares em torno do então presidente Jair Bolsonaro a elaborar um golpe de Estado a fim de evitar a posse de Lula. O documento, na verdade, era de 2017. Ao programa Oeste Sem Filtro, o jurista esclareceu o ocorrido.
Texto: Revista Oeste
Foto: Divulgação
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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