O desembargador Airton Gentil deferiu a medida liminar que suspende o afastamento de Moutinho, argumentando que o TCE-AM não havia instaurado um processo administrativo disciplinar contra Moutinho e que ele não foi previamente intimado para se defender
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O desembargador Airton Luís Corrêa Gentil, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), decidiu suspender a decisão administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) que, na última terça-feira (10), afastou provisoriamente o conselheiro Ari Moutinho Júnior.
A decisão do magistrado foi tomada na segunda-feira (16), após o acatamento do mandado de segurança apresentado por Moutinho no domingo (15).
Na semana passada, três conselheiros e um auditor do TCE-AM votaram, em uma reunião sigilosa, a favor do afastamento de Moutinho, depois que o conselheiro se tornou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por injúria contra a presidente da Corte, Yara Amazônia Lins. A decisão foi baseada em uma resolução recente do próprio TCE que permite o afastamento de membros que respondem a processos éticos ou ações penais.
Ari Moutinho requereu um pedido de medida cautelar contra o Estado do Amazonas e contra o vice-presidente do TCE-AM, Luis Fabian Barbosa, que convocou a reunião por Yara Lins estar impedida devido ao seu envolvimento como vítima no processo. No mandado de segurança, Moutinho classificou a decisão como “ato ilegal e abusivo” e acusou o TCE de irregularidades, citando a violação da presunção de inocência e a “reserva de jurisdição” do STF, que seria o único órgão competente para julgar e punir o conselheiro acusado de injúria.
O desembargador Airton Gentil deferiu a medida liminar que suspende o afastamento de Moutinho, argumentando que o TCE-AM não havia instaurado um processo administrativo disciplinar contra Moutinho e que ele não foi previamente intimado para se defender. Gentil também apontou a falta de imparcialidade por parte de Luis Fabian Barbosa, autor da proposição de afastamento, e da secretária-geral do TCE-AM, que coordenou a reunião sigilosa, uma vez que ambos são testemunhas de Yara Lins na apuração da injúria atribuída a Moutinho.
Ele também considerou inadequada a participação do auditor do TCE-AM, Alípio Reis Firmo Filho, que, junto com os conselheiros Josué Neto, Luis Fabian e Mário de Mello, formou a maioria para votar pelo afastamento de Moutinho.
Leia mais: TCE-AM ratifica afastamento de Ari Moutinho após processo no STJ
A Prefeitura de Bonfim, sob o comando de Romualdo Feitosa (Republicanos), firmou contrato de R$ 706.999,92 com a União Empreendimentos LTDA para a locação de uma retroescavadeira e um caminhão caçamba. O contrato, assinado em 6 de março de 2025, tem validade de um ano e atende à Secretaria Municipal de Urbanismo, Paisagismo e Limpeza Urbana. A empresa, fundada em 2014 e registrada em Boa Vista, possui atividades secundárias como manutenção de máquinas e construção de edifícios.
O prefeito de Juruá, Ilquer Cunha, enfrenta investigações por possível abuso de poder econômico nas eleições. O caso está na Zona Eleitoral de Juruá, sob o juiz Danny Rodrigues Moraes. O prazo para a defesa se encerra na próxima semana, conforme o Diário Oficial do TRE-AM. Se as irregularidades forem confirmadas, Cunha pode sofrer penalidades, incluindo multas ou até a cassação do mandato.
A prefeita de Manacapuru, Valciléia Flores Maciel, nomeou familiares do novo secretário de Administração, João Luiz de Souza França Filho, para cargos na gestão municipal. Seus filhos, Gustavo Gabryel e Luan Matthaus, foram designados para funções na Semad. Além disso, José Lucas Tavares assumiu a direção do hospital da cidade, enquanto sua irmã, Jackeline Tavares, tornou-se chefe de gabinete da prefeita. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do município.
A federação entre União Brasil e PP está prestes a ser oficializada, consolidando um dos blocos mais fortes do Congresso. No Amazonas, o grupo do governador Wilson Lima comandará a aliança, que terá maior tempo de TV e um dos maiores fundos partidários do país. O deputado Fausto Jr. destacou que a meta é eleger três deputados federais e um senador. Wilson Lima, fortalecido, deve disputar o Senado e influenciar sua sucessão estadual, ampliando sua articulação para 2026.
A votação do relatório sobre o pedido de impeachment do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), foi adiada nesta terça-feira (18) após um pedido de vistas do deputado Jorge Everton (União). O parlamentar explicou que a Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), responsável por analisar a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador, ainda aguarda informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), que foram solicitadas em fevereiro.
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