De acordo com o desembargador Délcio Luis Santos, é “inviável a apreciação da insurgência pela via do Mandado de Segurança” tendo em vista que Ação Civil Pública é sujeita a recurso próprio
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Manaus | AM
O desembargador Délcio Luis Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), negou, neste domingo (3), o Mandado de Segurança impetrado pela Associação Panamazônia que pedia a suspensão da decisão proferida, no último sábado (2), de forma monocrática pelo juiz Leoney Figliuolo Harraquian que determinou o fechamento do comércio não essencial, por 15, no Amazonas.
No processo de n. 4000010-56.2021.8.04.0000, a associação afirma que “a decisão interlocutória do juízo plantonista de 1º grau tira da população o direito ao trabalho e à livre iniciativa e, ante as
peculiaridades do Estado do Amazonas, resultará em altos índices de desemprego, impedindo, assim, que expressiva parcela da população, em especial aqueles que dependem do comércio e atividades informais, obtenha seu sustento diário, violando desta forma a dignidade da pessoa humana”.
Diz, ainda, que “muito embora a pandemia ocasionada pelo Covid-19 traga consigo justificativas para eventuais flexibilizações de direitos constitucionais, tal circunstância não deve servir de pretexto para abalar a dignidade da pessoa humana, de maneira que a imposição de medidas mais restritivas ao funcionamento dos serviços e do comércio, como aquelas contidas no pronunciamento judicial ora impugnado, configuraria verdadeira medida contraproducente ao adequado combate à pandemia no Estado do Amazonas”.
Leia, na íntegra, a decisão do desembargador Délcio Luis Santos
Para o desembargador a decisão interlocutória proferida, no último sábado, “nos autos da Ação Civil Pública n. 0600056-61.2021.8.04.0001, encontra-se sujeita a recurso próprio, sendo, portanto, inviável a apreciação da insurgência pela via do Mandado de Segurança”, tendo como base uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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