A decisão anterior foi suspensa pelo desembargador Yedo Simões de Oliveira, nesta segunda-feira (5)
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Manaus | AM
O desembargador Yedo Simões de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), deferiu mandado de segurança para suspensão dos efeitos de uma decisão que determinava que a prefeitura e um condomínio privado, capturassem animais (considerados comunitários) abrigados nas dependências do local. O mandado foi impetrado na Central de Plantão Judicial de Segundo Grau por condôminos e pela deputada estadual Joana Darc, no último final de semana. A manifestação do desembargador é desta segunda-feira (5).
“Os fundamentos do writ são relevantes na medida em que a impetrante comprovou satisfatoriamente o fumus boni juris ao indicar possível violação quanto a vedação imposta pela Lei 12.153/09 no que diz respeito da competência dos Juizados da Fazenda Pública, tal qual os arts. 5º, LIII da CF/88 e art. 42 do CPC”, disse o desembargador.
Leia, na íntegra, a decisão do desembargador Yedo Simões de Oliveira
Ele reforçou, ainda, “que posteriormente se entenda como competente o referido Juizado Especial, a decisão, ao menos nesta primeira análise, mostra-se também teratológica, na medida em que visa a captura e também impedir a alimentação de animais comunitários, que estão sob os cuidados de moradores daquela localidade, em afronta ao disposto na Lei Municipal 2.336/18”.
Repercussão
De acordo com a Comissão de Defesa e Proteção aos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), uma moradora do condomínio, juíza de direito, “incomodada com a presença de gatos na esquina de sua rua”, entrou com uma ação judicial exigindo a retirada dos animais e a proibição de que outras pessoas pudessem alimentá-los.
Conforme nota de repúdio, em tempo recorde, uma decisão foi emitida a fim de determinar que a prefeitura e o condomínio capturassem os animais. “…abandonassem em algum outro lugar – tendo em vista que não há abrigo público na cidade – e colocassem um vigilante à disposição para pura e unicamente fiscalizar e proibir a alimentação dos felinos”.
Ainda de acordo com a comissão da OAB-AM, a decisão anterior, por si só, foi ilegal uma vez que foi prolatada por juiz impedido. “O magistrado do Juizado Especial da Fazenda Pública é impedido por lei de atuar em demandas sobre direitos e interesses difusos, resta clara, portanto, a incompetência absoluta do julgador”.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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