As atividades do “94.º Encoge” e o “6.º Fórum Nacional Fundiário” serão realizadas no Centro de Convenções Vasco Vasques nesta quinta e na sexta-feira
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A cerimônia de abertura do “94.º Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais de Justiça (Encoge)” e do “6.º Fórum Nacional Fundiário” reuniu, na noite desta quarta-feira (20/11), magistrados e servidores das Corregedorias-Gerais de Justiça de todas as regiões do País, no Teatro Amazonas, em Manaus.
Organizados pelo Colégio Permanente de Corregedoras e Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (CCOGE), Fórum Nacional Fundiário, Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas (CGJ/AM), com apoio de parceiros institucionais, os dois eventos têm como foco a promoção de direitos fundamentais, a gestão de questões fundiárias e ambientais e o fortalecimento do papel das corregedorias no sistema de Justiça.
Ao iniciar seu discurso, o presidente do CCOGE e corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, pediu um minuto de silêncio em homenagem ao desembargador Hamilton Mussi Corrêa, que faleceu no mês passado. Ele era corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Paraná e também fazia parte da Diretoria do Colégio de Corregedores. “Perdemos um grande brasileiro, um magistrado extremamente dedicado ao Poder Judiciário e às causas nacionais, sobretudo às que irradiam para as corregedorias de Justiça”, afirmou.
Em seguida, agradeceu às instituições envolvidas na realização do evento e enfatizou a honra de Manaus sediar o Encoge e o Fórum Fundiário. “O Poder Judiciário amazonense tem a honra de receber dois eventos de tamanha relevância e que servirão como espaços de troca de ideias, aprendizados e reflexões essenciais para aprimorar nossas atividades cotidianas”, destacou Jomar Fernandes.
Ainda em seu discurso, Fernandes lembrou das transformações que as Corregedorias vêm sofrendo, deixando de ser apenas um órgão meramente fiscalizador e sensor, voltado para as demandas internas do Judiciário, para voltarem-se ao fortalecimento dos direitos fundamentais do cidadão que está “invisível”para a sociedade, através do combate ao sub-registro civil e do incentivo à regularização fundiária, especialmente na Amazônia, uma região que possui inúmeras complexidades relacionadas à terra.
“Nas campanhas do ‘Registre-se!’ (Semana Nacional do Registro Civil), as Corregedorias têm descoberto cidadanias `inexistentes’, brasileiros que vagam como espectros em sua própria existência, sem nunca ter tido uma simples certidão de nascimento. E o ‘Solo Seguro’ (Semana Nacional de Regularização Fundiária), que reforça a importância de unirmos forças para oferecer o direito pleno de propriedade ao cidadão, para combater a grilagem desenfreada, os desmatamentos irregulares e a violência que permeia os conflitos da terra”, declarou o presidente do CCOGE.
Corregedor nacional
Em sua primeira participação no Encoge como corregedor nacional de Justiça, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, que também é do Amazonas, falou da alegria em prestigiar a reunião dos corregedores brasileiros na capital amazonense e lembrou o início, no próximo sábado (23/11), da segunda edição da “Semana Nacional de Regularização Fundiária – Solo Seguro Amazônia”, uma ação idealizada pela Corregedoria Nacional de Justiça e que envolve as Corregedorias-Gerais dos Tribunais de Justiça, cartórios e entes públicos, com o objetivo de fortalecer a governança fundiária, além de promover o enfrentamento de questões como a grilagem de terras e a proteção ambiental.
Além disso, o ministro também cumprirá uma agenda cultural nesta quinta-feira (21/11), às 15h45, no Centro de Convenções Vasco Vasques, durante o Encoge, com o lançamento da coletânea “Os 35 anos do Superior Tribunal de Justiça”, que celebram a trajetória do STJ e que tem a sua coordenação editorial.
Cerimônia
A desembargadora Maysa Rosal, corregedora-geral de Justiça do Tocantins e presidente do Fórum Fundiário, ao se dirigir aos presentes, destacou a importância dos debates neste momento em que o mundo se volta para as mudanças climáticas e os impactos socioambientais. “O Fórum será uma oportunidade ímpar de diálogo sobre como a governança fundiária pode contribuir para o desenvolvimento sustentável no nosso País, especialmente considerando os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, disse a corregedora, completando que a Amazônia é uma região fundamental para o equilíbrio ambiental global e que o propósito do fórum é gerar debates que contribuam com políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, também discursou, ressaltando a importância de eventos nacionais em Manaus. “A realização do Encoge e do Fórum Fundiário em nosso estado reforça a posição estratégica da Amazônia nos debates sobre direitos fundamentais e preservação ambiental. É um privilégio acolher tantos operadores do Direito que contribuem para o fortalecimento da Justiça e da cidadania em nosso País”, declarou.
Medalha de Honra ao Mérito Desembargador Décio Erpen
Na cerimônia de abertura também houve a entrega da “Medalha de Honra ao Mérito Desembargador Décio Erpen”, criada em 2010 pelo CCOGE para homenagear personalidades que contribuem para o aprimoramento da prestação jurisdicional, atuando em prol da Justiça. Nesta edição, em Manaus, 14 personalidades foram agraciadas:
O governador do Amazonas, Wilson Lima; deputado estadual Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam); desembargador federal Carlos Pires Brandão – Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1); ex-ministro José Aldo Rebelo Figueiredo; desembargador Carvílio da Silveira Filho, corregedor da Justiça do Foro Extrajudicial do Paraná;
desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, corregedor-geral de Justiça do Maranhão; desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos, corregedor-geral do Foro Extrajudicial do Tribunal de Justiça do Maranhão; desembargador Francisco Eduardo Loureiro, corregedor do Tribunal de Justiça de São Paulo; desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, corregedor do Foro Extrajudicial do Tribunal de Justiça do Piauí; desembargador José Luiz Leite Lindote, corregedor-geral eleito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso; desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, corregedor-geral eleito do Tribunal de Justiça de Alagoas; desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, corregedor-geral eleito do Tribunal de Justiça do Tocantins; desembargador Estevão Lucchesi de Carvalho, corregedor-geral do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; e desembargador Mozarildo Monteiro Cavalcanti, corregedor-geral do Tribunal de Justiça de Roraima.
Conferência Magna e apresentação cultural
“A Amazônia e os Direitos Fundamentais de seus Habitantes”, foi o tema da conferência magna proferida pelo ex-ministro, jornalista e escritor José Aldo Rebelo Figueiredo, que destacou os desafios e perspectivas da região amazônica no contexto dos direitos humanos e ambientais.
Autoridades presentes
Dentre as autoridades presentes estavam, também, o ministro Teodoro Silva Santos, do STJ; o senador Omar Aziz, representando a bancada do Amazonas no Senado; a presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), conselheira Yara Lins; o vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), Cloves Siqueira; deputado Roberto Cidade, presidente da Aleam; o presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André.
Temas centrais dos encontros
A programação dos próximos dois dias inclui debates e palestras sobre regularização fundiária, preservação ambiental, eficiência administrativa e o papel das corregedorias na garantia de direitos fundamentais. As atividades serão realizadas no Centro de Convenções do Amazonas, Vasco Vasques, localizado na Avenida Constantino Nery, em Flores.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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