Processo foi suspenso por 30 dias, para que propostas sejam melhor analisadas
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) participaram de mais uma audiência, na manhã desta segunda-feira (17/03), conduzida pela 3ª Vara da Fazenda Pública, para dar continuidade às tratativas sobre o reajuste da tarifa de ônibus em Manaus. O encontro contou com a presença da juíza Etelvina Lobo Braga, da promotora de Justiça Sheyla Andrade dos Santos e do promotor de Justiça Edinaldo Aquino Medeiros, além de representantes do município de Manaus e do IMMU.
Durante a reunião, foi discutida uma nova proposta apresentada pelo IMMU, com foco no reajuste tarifário. Também foram retomados itens já mencionados no encontro anterior, como a inclusão de beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico) e a qualidade, limpeza e renovação da frota de ônibus.
O promotor de Justiça Edinaldo Aquino Medeiros, titular da 77ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público (Prodeppp), destacou que a prioridade do Ministério Público é garantir o equilíbrio entre a sustentabilidade do sistema de transporte e a proteção dos usuários.
“Precisamos ter responsabilidade para entender que não podemos comprometer o funcionamento do transporte público, mas também não podemos penalizar excessivamente a população, pois isso gera outros problemas sociais”, afirmou.
Ao término da audiência, a juíza Etelvina Lobo Braga determinou a suspensão do processo por até 30 dias, prazo necessário para que as partes envolvidas possam aprofundar os aspectos técnicos das propostas apresentadas e encontrar soluções viáveis e exequíveis para a sustentabilidade do sistema de transporte coletivo. Após isso, será pautada uma nova audiência para a homologação do provável acordo.
Contexto
Essa reunião dá continuidade às ações anteriores do MPAM em prol da transparência e da qualidade no transporte público. Recentemente, em audiência realizada no dia 13 de março, o MPAM, o IMMU e a Prefeitura de Manaus alinharam a possibilidade de adoção de uma tarifa social de R$ 4,50 para a população de baixa renda, com a contrapartida de renovação da frota e diminuição no valor da passagem dos ônibus executivos.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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