A transação ocorre em um momento de crise financeira e política, com diversas ações judiciais em curso envolvendo a distribuidora, a agência reguladora Aneel e outras partes interessadas
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A Associação de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica da Região Norte (ASCEDEN) protocolou um pedido para que a juíza federal Jaiza Fraxe seja declarada suspeita de julgar o caso da venda da Amazonas Energia. Segundo a ASCEDEN, a empresa teria manipulado o sistema judicial para garantir que o processo fosse direcionado à 1ª Vara Federal, onde Fraxe é titular.
A empresa, que acumula uma dívida superior a R$ 11 bilhões, foi adquirida por dois fundos de investimento do Grupo J&F, controlado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista. A transação ocorre em um momento de crise financeira e política, com diversas ações judiciais em curso envolvendo a distribuidora, a agência reguladora Aneel e outras partes interessadas.
A ASCEDEN argumenta que Fraxe já demonstrou parcialidade em decisões anteriores, favorecendo a empresa e, por consequência, prejudicando os consumidores. Este é o segundo pedido de suspeição apresentado no processo. A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), também envolvida na disputa judicial, já havia solicitado a substituição da magistrada, mas o pedido foi negado sob a justificativa de que o prazo para questionar a imparcialidade havia expirado.
Alegadas Manobras Processuais
O novo pedido da ASCEDEN se baseia em supostas manobras processuais realizadas pela Amazonas Energia. Em agosto de 2024, a empresa teria protocolado quatro ações contra a Aneel, todas com conteúdo praticamente idêntico e espaço de tempo mínimo entre os registros. A agência reguladora levantou suspeitas de que essa estratégia foi utilizada para manipular o sorteio do tribunal responsável pelo caso.
Essas ações resultaram na redistribuição do processo pelo juiz Ricardo Campolina de Sales. No entanto, o caso acabou sendo sorteado novamente para a 1ª Vara Federal, sob a jurisdição de Jaiza Fraxe. A ASCEDEN considera que há um padrão de decisões que favorece a distribuidora de energia, incluindo a determinação para que a transferência de controle fosse realizada de forma imediata.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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