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Poder Judiciário - 04 de janeiro de 2025
Foto: Reprodução/ Internet

Associação recorre à justiça e aponta suspeição de juíza em caso da venda da Amazonas Energia

A transação ocorre em um momento de crise financeira e política, com diversas ações judiciais em curso envolvendo a distribuidora, a agência reguladora Aneel e outras partes interessadas

Por: Redação
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A Associação de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica da Região Norte (ASCEDEN) protocolou um pedido para que a juíza federal Jaiza Fraxe seja declarada suspeita de julgar o caso da venda da Amazonas Energia. Segundo a ASCEDEN, a empresa teria manipulado o sistema judicial para garantir que o processo fosse direcionado à 1ª Vara Federal, onde Fraxe é titular.

A empresa, que acumula uma dívida superior a R$ 11 bilhões, foi adquirida por dois fundos de investimento do Grupo J&F, controlado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista. A transação ocorre em um momento de crise financeira e política, com diversas ações judiciais em curso envolvendo a distribuidora, a agência reguladora Aneel e outras partes interessadas.

A ASCEDEN argumenta que Fraxe já demonstrou parcialidade em decisões anteriores, favorecendo a empresa e, por consequência, prejudicando os consumidores. Este é o segundo pedido de suspeição apresentado no processo. A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), também envolvida na disputa judicial, já havia solicitado a substituição da magistrada, mas o pedido foi negado sob a justificativa de que o prazo para questionar a imparcialidade havia expirado.

Alegadas Manobras Processuais

O novo pedido da ASCEDEN se baseia em supostas manobras processuais realizadas pela Amazonas Energia. Em agosto de 2024, a empresa teria protocolado quatro ações contra a Aneel, todas com conteúdo praticamente idêntico e espaço de tempo mínimo entre os registros. A agência reguladora levantou suspeitas de que essa estratégia foi utilizada para manipular o sorteio do tribunal responsável pelo caso.

Essas ações resultaram na redistribuição do processo pelo juiz Ricardo Campolina de Sales. No entanto, o caso acabou sendo sorteado novamente para a 1ª Vara Federal, sob a jurisdição de Jaiza Fraxe. A ASCEDEN considera que há um padrão de decisões que favorece a distribuidora de energia, incluindo a determinação para que a transferência de controle fosse realizada de forma imediata.

 

#amazonas Energia aneel Irmãos batista

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Notas do Poder

15/04
10:04

EXONERAÇÕES

O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.

15/04
10:01

INVESTIGAÇÃO

O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.

15/04
09:59

CONTRATAÇÃO MILIONÁRIA

A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.

15/04
09:56

NOMEAÇÃO

Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.

09/04
16:52

CONTROLADOR EXONERADO RORAIMA

O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.

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