Devem ser vedadas decisões individuais que suspendam leis e atos dos presidentes de Poder
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reagiu à nova estocada da aliança Lula/STF contra suas preorrogativas, na questão das emendas parlamentares, e enviou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão de Lira, assinada nesta sexta-feira (16), desbloqueia o andamento da proposta, permitindo que ela seja finalmente discutida pela Câmara.
O despacho do parlamentar ocorre em meio a um conflito entre o STF e o Congresso, envolvendo uma decisão individual do ministro Flávio Dino, que suspendeu a execução de emendas parlamentares impositivas.
A PEC foi aprovada pelo Senado em 2023.
A proposta, que será analisada pela CCJ, proíbe decisões individuais (monocráticas) de ministros, desembargadores e juízes que suspendam a validade de leis e atos dos presidentes da República, da Câmara e do Senado. Atualmente, não há restrições para esse tipo de medida.
Se aprovada pela Câmara e promulgada pelo Congresso, a mudança valerá para decisões cautelares ou de qualquer natureza em ações que questionem a constitucionalidade de leis.
No entanto, decisões individuais continuarão permitidas para suspender atos normativos do Executivo, como portarias.
A proibição se aplicará apenas a atos assinados pelos presidentes da República, da Câmara e do Senado.
A PEC prevê ainda uma exceção para quando o tribunal estiver de recesso. Nesse caso, o presidente do tribunal poderá suspender leis em situações de grave urgência ou perigo de dano irreparável.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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