Em uma das ações, a DPE-AM pede a anulação das cobranças feitas pela Amazonas Energia que seriam indevidas, a suspensão do novo sistema de medição e a devolução em dobro e em dinheiro das cobranças
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Manaus | AM
A Justiça Estadual ainda não julgou uma Ação Civil Pública (ACP) coletiva apresentada pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), no dia 18 deste mês, contra a empresa Amazonas Distribuidora de Energia, por possíveis irregularidades na cobrança de energia elétrica de residências.
Na ação, a DPE-AM pede a anulação das cobranças que seriam indevidas, a suspensão do novo sistema (de medição), a devolução em dobro e em dinheiro das cobranças, além que passe a ser cobrada a taxa mínima aos consumidores afetados. A ação também pede que “todo esse sofrimento e angústia sejam ressarcidos”, com pedido de R$ 2 milhões de indenização, que devem ser divididos entre todas as unidades de consumo “impactadas”.
O defensor público Cristiano Pinheiro Costa, representando a Defensoria Pública, informou, por meio da assessoria da comunicação do órgão, que não há nenhuma novidade sobre a ACP, e também pedido de liminar, que não foi avaliado no Plantão Judicial e seguiu para o juiz natural, em tese, avaliar.
Inquérito Civil
Também tramita no Ministério Público do Amazonas (MP-AM) um Inquérito Civil (IC) para investigar possíveis irregularidades na medição do consumo de eletricidade de residências, em diversos bairros de Manaus, depois da troca de mais de dez mil medidores feita pela Amazonas Energia, entre os dias 17 e 21 de janeiro deste ano. A denúncia é de cobrança dobrada de novos medidores.
O inquérito foi instaurado no dia 14 de fevereiro. O MP-AM solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um parecer conclusivo sobre o novo sistema de medição de consumo de energia elétrica que teve a implantação iniciada na capital. A Aneel deve responder, entre outras questões, se teve conhecimento da conduta adotada pela Amazonas Energia, se foi consultada sobre a troca pela empresa e se os medidores foram aprovados pela Agência.
O processo no MP-AM está sem movimentação ainda. O órgão ministerial informou, por meio da assessoria de comunicação, que, “de acordo com o prazo estabelecido no Inquérito Civil, a empresa Amazonas Energia ainda está dentro do limite legal para responder as questões solicitadas no processo.”
Nesta semana, o deputado Fausto Jr., que faz parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), propôs à CPI que apresente ao Ministério Público uma Notícia Crime contra a Amazonas Energia, sob a alegação que a empresa não repassou à Prefeitura de Barcelos os recursos arrecadados com a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip). “Na conta de luz de todos consumidores vem a cobrança da Cosip. O problema é que a Amazonas Energia está ficando com o dinheiro que deveria ser repassado às prefeituras”, denunciou Fausto.
O parlamentar também defendeu perda da concessão da Amazonas Energia para os serviços no Estado. Para o deputado, existem provas suficientes para que isso possa ocorrer. “Os consumidores estão insatisfeitos com os péssimos serviços da concessionária. Já podemos discutir o fim do contrato da Amazonas Energia.”, disse.
O prefeito de Lábrea, Gerlando Lopes, autorizou um gasto de R$ 1,2 milhão para contratar uma agência de viagens, conforme publicado no diário da Associação Amazonense de Municípios (AAM). A vencedora do Pregão Eletrônico nº 009/2025 foi a Bilacorp Viagens e Turismo LTDA, que garantiu o contrato por R$ 1.265.250,00. A empresa, com sede em São Caetano do Sul (SP), prestará serviços de agenciamento de viagens, incluindo passagens aéreas para as secretarias municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu ação civil pública para investigar os gastos da Prefeitura de Maraã com os festejos do 56º aniversário do município, realizados em março. A Promotoria questiona a legalidade e proporcionalidade das despesas diante das carências locais em infraestrutura, saúde e educação. O prefeito Edir Costa (União Brasil) tem 48 horas para apresentar documentos que comprovem que os investimentos não comprometeram serviços essenciais.
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), afirmou que gastou R$ 18 mil em sua viagem a Saint Barth no Carnaval, com recursos próprios. Ele negou irregularidades e disse que viajou no mesmo avião do governador do Amazonas. O TCE-AM e o MPAM investigam se houve uso de dinheiro público ou envolvimento de fornecedores da prefeitura. “Cada um pagou suas despesas, sem nenhum centavo de recurso público”, declarou Almeida em entrevista após evento no CCC.
O TCE-AM aceitou uma representação da empresa I. O. Barbosa Ri Projetos contra a Prefeitura de Barreirinha por possíveis irregularidades em processos licitatórios. A denúncia, com pedido de medida cautelar, alega ilegalidades nos procedimentos administrativos. O tribunal reconheceu a legitimidade da ação e encaminhou o caso ao relator, que avaliará medidas urgentes para evitar danos aos cofres públicos. A prefeitura e a empresa foram notificadas, e as investigações seguem em andamento.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
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