Jornalista tem 48 horas para apagar publicações consideradas inverídicas, sob pena de multa
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas condenou, nesta sexta-feira (08/11), o jornalista Alex Mendes Braga por disseminação de fake news contra o governador do Amazonas Wilson Lima. O jornalista tem 48 horas para retirar do site de notícias “Portal Alex Braga” as publicações falsas e difamatórias contra o governador, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia.
A Justiça acatou o pedido para a retirada das matérias falsas e caluniosas, publicadas pelo jornalistas, ao constatar que entre os meses de junho e setembro, o portal publicou cerca de 270 matérias na editoria “Amazonas”, sendo mais de 100 delas com cunho sensacionalista e falsas acusações, voltadas para desgastar e prejudicar a imagem pública de Wilson Lima.
Foi estipulado um prazo de 48 horas para que Alex Braga remova as publicações indicadas. Caso a decisão não seja cumprida, o proprietário do site pagará multa diária de R$ 5 mil.
Ao avaliar o caso, o juiz responsável George Lins Barroso determinou a remoção dos conteúdos ofensivos, ressaltando que “a medida não configura censura prévia, mas sim uma ação necessária para garantir a integridade das informações” repassadas pelo veículo de comunicação à sociedade.
O juiz também destaca que a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são direitos fundamentais, porém “tais liberdades não são absolutas, encontrando limitações nos demais direitos fundamentais, como a honra, a imagem”.
Ainda na decisão, o magistrado destaca que foram apresentadas provas de que informações foram distorcidas intencionalmente nas matérias publicadas e que atribuíam práticas e comportamentos ilícitos ao chefe do poder executivo estadual sem qualquer comprovação de veracidade.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
Deixe um comentário