De acordo com a juíza Kathleen dos Santos Gomes, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a decisão não implica censura aos candidatos integrantes da chapa acionada e nem seus respectivos apoiadores
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
A juíza Kathleen dos Santos Gomes concedeu decisão que proíbe a chapa 19 que disputa a eleição da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) adicionar contato telefônico em grupos de mensagens, sem a devida autorização dos usuários, visando disparo de conteúdo referente à campanha política.
A deliberação se deu em virtude da representação feita pela chapa 22 encabeçada pelos professores Alcian Pereira de Souza e Cleto Cavalcante que após receberem diversas reclamações de alunos, professores e técnicos da UEA, os quais estavam sendo incluídos em grupos de apoio à campanha da chapa adversária sem que tivessem autorizado a inclusão de seus contatos pessoais.
“Essa conduta fere a Lei Geral de Proteção de Dados. Identificamos que a chapa adversária está fazendo o uso de robôs para o disparo em massa de mensagens a partir dos dados pessoais dos alunos, professores e técnicos, sem o consentimento dos usuários e nós não poderíamos ficar passivos à esta grave violação da LGPD”, destacou o candidato a reitor da UEA, Alcian Pereira de Souza.
Alcian comemorou a decisão e assegurou que o respeito ao sigilo das informações pessoais tem sido uma preocupação da coordenação de sua campanha desde o início. “A gente sempre mandou o convite e as pessoas entraram voluntariamente nos nossos grupos de apoiadores. Nossa adesão é orgânica. Queremos uma campanha justa e equilibrada e a Justiça entendeu isso”, afirmou.
Em sua decisão, a juíza destaca, ainda, que em hipótese alguma, a presente decisão implica censura aos candidatos integrantes da chapa 19 e aos respectivos apoiadores.
Na liminar, a magistrada determinou que a chapa 19 se abstenha de proceder à inclusão de contatos telefônicos pertencentes aos membros da comunidade acadêmica da UEA (alunos, técnicos-administrativos e docentes) em grupos criados junto ao aplicativo de mensagens WhatsApp e tampouco efetuem o envio em massa de mensagens junto ao referido aplicativo, sem o devido consentimento daqueles, sob pena de multa diária no valor correspondente a R$ 1 mil, até o limite equivalente a R$ 15 mil
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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