A retomada do julgamento do processo contra o deputado Silas Câmara estava marcada para o próximo dia 11 de novembro, mas foi retirado de pauta no Supremo Tribunal Federal (STF)
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Manaus | AM | Com informações da ‘Cenarium’
O processo contra o deputado federal e líder da bancada evangélica no Câmara, Silas Câmara (Republicanos), por suposto envolvimento no esquema de ‘rachadinhas’ – crime de recolhimento de parte de salários pagos a secretários – continua tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) após 20 anos desde o seu início.
A retomada do julgamento estava marcada para o próximo dia 11 de novembro, mas foi retirado de pauta. O deputado teria desviado mais de R$ 140 mil em verba pública ao recolher de parte dos salários de secretários nomeados por ele. O caso tramita no STF desde 2001, mas o julgamento iniciou no dia 20 de novembro do ano passado, em plenário virtual.
Dois ministros já votaram a favor da condenação de Silas: Luis Roberto Barroso e Edson Fachin. Barroso é o relator da Ação Penal (AP) n. 864 e, além de votar pela condenação do deputado, fixou pena de 5 anos e três meses de prisão, além da perda do mandato de deputado federal e a devolução de R$ 248.205,93 aos cofres públicos. Na época, o ministro Kássio Marques pediu vista por não se sentir apto a votar.
O ministro Nunes Marques, por sua vez, solicitou destaque e, a partir do dia 11, o julgamento acontecerá no plenário físico. Para os ministros que votaram a favor, até o momento, há provas suficientes de que Silas Câmara desviou o montante entre os anos de 2000 e 2011. O julgamento estava marcado para ocorrer no próximo dia 11 de novembro, mas foi retirado do calendário pelo presidente do STF, Luis Roberto Barroso.
Morosidade judicial
Em 2020, Silas tentou evitar o julgamento virtual, tendo solicitado que a sua defesa tivesse a oportunidade de apresentar sua resposta de forma presencial. O pedido foi negado pelo relator. Em um trecho do voto, o ministro Barroso afirmou que há evidências que “demonstram que o réu, valendo-se do cargo de deputado federal, desviou recursos públicos destinados ao pagamento de assessores parlamentares, em proveito próprio”.
O ministro Edson Fachin, acompanhando o colega, afirmou que o deputado se valeu de cargo público para receber valores em benefício próprio por meio de repasse dos salários de servidores.
“O deputado federal Silas Câmara possuía a disponibilidade jurídica de verba pública destinada ao pagamento da remuneração de secretários parlamentares por ele indicados e, desse modo, efetuava a indicação das pessoas previamente escolhidas, tomando para si, por meio de depósitos ou transferências para a sua conta corrente, quase a totalidade das quantias destinadas pela Câmara dos Deputados ao pagamento de servidores do gabinete”, votou também.
À ‘Cenarium’, o deputado federal informou que já fui absolvido em todas as instâncias da área civil e acredita que será absolvido, também, no STF.
Visita a Manaus
Em setembro deste ano, o deputado federal Silas Câmara anunciou a visita de Bolsonaro a Manaus, que ocorreu no último dia 27 de outubro. Na capital amazonense, o presidente da República participou da Convenção Estadual da Assembleia de Deus no Amazonas e da Assembleia Convencional da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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