Manaus-AM- O juiz George Hamilton Lins Barroso, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, se declarou suspeito para continuar cuidando dos processos relacionados à morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrida em 29 de Setembro de 2019, na capital. Agora o processo deve ser redistribuído. Há a ação penal e […]
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Manaus-AM- O juiz George Hamilton Lins Barroso, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, se declarou suspeito para continuar cuidando dos processos relacionados à morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrida em 29 de Setembro de 2019, na capital. Agora o processo deve ser redistribuído. Há a ação penal e outros processos apensos e dependentes. É o quinto juiz a se declarar suspeito ao longo do processo.
A manifestação em que o juiz deixa o “Caso Flávio”, dizendo não poder garantir a imparcialidade, é da última terça-feira (1/6). O magistrado se declarou suspeito “por razões de foro íntimo.”
“…considerando que o objetivo da regra processual de suspeição e de impedimento é preservar a imparcialidade do órgão julgador, a fim de que ele possa apreciar a demanda e realizar decisões com a equidistância necessária para aplicar o direito ao caso concreto, e com fulcro no Art. 145, §1º, do Código de Processo Civil, aplicado à esfera processual criminal por força do Art. 3º do Código de Processo Penal, declaro-me suspeito, por razões de foro íntimo, para continuar atuando no feito e determino, por conseguinte, a remessa dos presentes autos bem como de seus apensos ao meu substituto legal. Providências via Secretaria da Vara.”, escreveu o magistrado.
Magistrada também entregou o caso
No dia 18 de setembro de 2020, a juíza Ana Paula de Medeiros Braga, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, se declarou suspeita para continuar à frente do mesmo processo. A juíza deixou o caso depois de quase 1 ano.
No dia 18 de fevereiro de 2020, a juíza Ana Paula Braga, decidiu pelo recebimento da denúncia do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) sobre o caso, assinada pelo promotor de Justiça Igor Starling.
Tornaram-se réus no processo que apura o suposto homicídio: Alejandro Molina Valeiko, Elizeu da Paz Souza e Mayc Vinícius Teixeira. No mesmo processo, Paola Molina Valeiko passou a responder por fraude processual e José Edvandro Martins de Souza Júnior por denunciação caluniosa.
A juíza também revogou as medidas cautelares aplicadas em desfavor de Vitório Del Gatto, que passou a figurar no processo apenas como testemunha.
A magistrada também revogou as cautelares em desfavor de, Elielton Magno Júnior, que passou a figurar no processo, como vítima.
A juíza, em atendimento à requisição do MP, decidiu, também, por retirar a condição de segredo de Justiça do processo, que passou a ser público em 19 de fevereiro de 2020.
Liberdade
Atualmente, Alejandro Valeiko, principal nome ligado à morte do engenheiro, responde ao processo em liberdade e sem mais usar tornozeleira eletrônica.
Suspeições
Outros três magistrados do TJ-AM também chegaram a receber o processo, mas se declararam suspeitos para atua no caso.
A ação tramitou, inicialmente, na 2.ª e depois chegou à 3.ª Vara do Tribunal do Júri, mas foi novamente redistribuída em virtude da declaração de suspeição, passando a tramitar, desde o último dia 2 de outubro de 2020, na 1.ª Vara do Júri.
O processo do Caso Flávio, como ficou conhecida a morte do engenheiro Flávio Rodrigues, em 29 de Setembro de 2019, atualmente está parado na Justiça do Amazonas. O homicídio aconteceu há quase dois anos e a audiência de instrução para definir o rumo da ação penal já foi remarcada por duas vezes. Após o último cancelamento, a audiência segue sem nova data para acontecer.
A última data que havia sido designada foi 15 de dezembro de 2020, mas o juiz George Lins, adiou a audiência de instrução da Ação Penal n.º 0654422-21.2019.8.04.0001 – relativa ao homicídio do engenheiro, com a finalidade, conforme o magistrado, de garantir a ampla defesa dos acusados e com o objetivo de analisar todos os pedidos das partes (acusação e defesa), inclusive ofícios recebidos para manifestação do Juízo, evitando assim a nulidade processual e demora na tramitação da Ação Penal.
Ainda em 2020, o juiz Celso Souza de Paula, da 1a Vara do Júri, que chegou a despachar no processo, disse, em manifestação no dia 27 de Outubro, que não existiam motivos para “tentativas de procrastinar” o andamento do processo judicial referente ao assassinato do engenheiro Flávio.
Segundo o magistrado, diversos pedidos foram ingressados pelos advogados de Alejandro Valeiko, ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, solicitando provas e depoimentos já disponíveis para acesso da defesa.
Em 17 de Novembro, a audiência de instrução do “Caso Flávio” que havia sido marcada (pela primeira vez) para os dias 25 e 26 de Novembro de 2020, foi cancelada pelo juiz George Lins.”Em vista aos autos, a fim de garantir a ampla defesa, devo chamar o processo à ordem para tornar sem efeito os atos que notificaram a Defesa dos acusados para a apresentação da Resposta Escrita, vez que, até o presente momento, não houve a juntada das mídias que estão em poder do Ministério Público, referidas na Certidão de fl. 4704.
Após a juntada aos autos das referidas mídias, determino que a Defesa de todos os réus seja notificada, a fim de apresentar a Resposta à Acusação ou ratificar as já apresentadas, no prazo de 10 (dez) dias, nos moldes do Art. 406 do CPP. De outro giro, em virtude do prejuízo, determino o cancelamento das Audiências de Instrução que já se encontram pautadas, devendo ser redesignadas para data a ser definida.”, escreveu o magistrado, na ocasião.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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