Quando ministro do Supremo, Zanin não poderá deliberar nos processos em que advogou
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PAÍS
Com a posse agendada para o dia 3 de agosto, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Lula, Cristiano Zanin, pediu nesta quinta-feira (22), para deixar a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em processos na Corte e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Zanin solicitou, nas petições, a retirada de seu nome das ações nas quais atua. No entanto, é esperado que, mesmo assim, ele se declare impedido para deliberar, enquanto ministro do Supremo, nos processos em que advogou.
“Pelo presente instrumento, Cristiano Zanin Martins, advogado habilitado nos autos em epígrafe, renuncia aos poderes que lhe foram outorgados, ficando mantidos os demais advogados constituídos. Requer-se ainda, por consequência, a exclusão do nome deste subscritor do sistema em relação ao patrocínio da causa”, declarou o advogado nas petições.
Em uma das ações no STF em que Zanin era o advogado a reclamação é que tinha como relator justamente o ex-ministro Ricardo Lewandowski, que será substituído pelo indicado de Lula.
A defesa do petista, no processo, conseguiu o direito de acessar o acordo de leniência da construtora Odebrecht e da operação Spoofing, com as mensagens vazadas de procuradores da Lava Jato.
Já no TSE, Zanin deixará de ser o representante jurídico da Coligação Brasil da Esperança, que elegeu Lula presidente nas eleições de 2022. Ao longo do pleito, a equipe jurídica do petista ajuizou diversas ações que resultaram em inúmeros direitos de resposta contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foto Divulgação
Com informações Pleno News
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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