Nesta sexta-feira (5), o governador Wilson Lima do Amazonas criticou duramente empresas de navegação por planejarem cobrar tarifas de “pouca água” de até US$ 5,9 mil por contêiner durante a seca este ano, classificando a prática como abusiva
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Nesta sexta-feira (5), o governador Wilson Lima do Amazonas criticou duramente empresas de navegação por planejarem cobrar tarifas de “pouca água” de até US$ 5,9 mil por contêiner durante a seca este ano, classificando a prática como abusiva. Ele informou que acionou o Procon-AM para notificar as empresas, argumentando que o Rio Amazonas ainda não apresenta dificuldades de navegação significativas.
“Eu recebi com muita indignação essa notícia. E o comércio, os setores produtivos, a indústria, respondeu também com muita indignação e não era para menos. Nós sofremos muito o ano passado com a questão da seca. E esse ano vamos sofrer mais ainda. E aí no momento em que a gente mais precisa de ajuda de alguém que está tendo lucro na região amazônica, tem que colocar mais uma carga sobre os nossos ombros.” declarou o chefe do Executivo estadual.
O governador enfatizou que, em um momento de crise devido à seca, as empresas deveriam contribuir com a população local, não aumentar seus encargos.
“No momento em que há uma sobretaxação do transporte, isso daí em algum momento vai ser repassado para o consumidor. Então, lá na ponta, no final das contas, é o cidadão que mora aqui na região amazônica que vai ter o preço dos produtos encarecido. Eu já determinei ao nosso Procon que haja contra essas empresas porque isso daí é um abuso. Porque aqui no Rio Amazonas a gente ainda não tem dificuldade de navegação. Como é que a empresa já anunciou uma sobretaxação de algo que pode acontecer?”, acrescentou.
Na última quarta-feira (3), durante a 315ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), o secretário de Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Serafim Corrêa, denunciou a intenção das empresas de navegação MSC e Maersk de cobrar uma taxa de “pouca água” de até US$ 5.9 mil por contêiner a partir de 1º de agosto, devido à seca deste ano, que, segundo as previsões, deve ser mais severa que a de 2023.
Ele relatou reclamações de empresários locais e destacou que, na estiagem do ano passado, a taxa foi de US$ 2.1 mil. Serafim classificou a medida como um “absurdo” e também denunciou o aumento do frete, que pode chegar a US$ 16.5 mil por contêiner, representando cerca de 40% do valor das mercadorias, prejudicando os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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