Governador do Amazonas discute opções para seu futuro político e ressalta que decisões dependerão de pesquisas e articulações com seu grupo político
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O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), abordou as especulações sobre seu futuro político em entrevista ao programa Meio-Dia com Jefferson Coronel, da Rede Onda Digital, nesta sexta-feira (20). Lima destacou que a decisão sobre seu próximo passo na carreira dependerá da avaliação popular e das articulações com seu grupo político.
Entre as possibilidades cogitadas estão a disputa por uma das vagas ao Senado ou a permanência no governo do Amazonas até o fim do mandato, em 2026. “O caminho natural de quem foi governador e se reelege para um segundo mandato é de ir para o Senado”, afirmou Lima, ressaltando que qualquer decisão será baseada em pesquisas e conversas políticas.
Para o governador, é essencial ouvir o eleitorado. “Se o povo avaliar que devo continuar meu mandato até o final, farei isso. Agora, se acharem que posso dar minha contribuição no Senado, também estarei à disposição. Essa decisão não será só minha, mas fruto de uma construção coletiva com meu grupo político”, disse Wilson Lima.
Antes de ingressar na política, Wilson Lima trabalhou como apresentador de rádio e televisão no Amazonas, ganhando destaque no programa policial “Alô Amazonas”. Ele foi eleito governador pela primeira vez em 2018, vencendo Amazonino Mendes no segundo turno. Em 2022, foi reeleito ao derrotar Eduardo Braga, atual senador pelo estado, também no segundo turno.
Wilson Lima enfatizou que sua gestão está focada em concluir projetos relevantes para o Amazonas até o término de seu mandato. Ele reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do estado, independentemente de seus planos futuros, destacando que “o trabalho realizado até agora será a base para qualquer decisão política futura”.
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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