Lima e outros governadores do Norte do país estiveram participando do evento Diálogos Amazônicos, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, realizada em Belém (PA)
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Após participar de encontro entre governadores da Amazônia, Wilson Lima (União Brasil-AM) concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Álvaro Corado, do site O Poder. Dentre os temas abordados, o governador do Amazonas fez questão de falar sobre a necessidade de desenvolver modelos econômicos regionais na Amazônia e no Amazonas. Ele apresentou avanços obtidos em programas realizados no estado mas falou sobre a necessidade de recursos para avançar ainda mais. Lima e outros governadores do Norte do país estiveram participando do evento Diálogos Amazônicos, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, realizada em Belém (PA).
“A pesquisa é importante. A ciência é importante. A pesquisa nos aponta caminhos para o futuro. Mas a gente tem que fazer primeiro o que é básico. Na Amazônia estamos no princípio de tudo. Então quando a pessoa está fora, o especialista que está em outra região do Brasil ou em outro lugar do mundo fala de pesquisa, nem sempre ele consegue levar em consideração que no Amazonas, por exemplo, tem crianças que vão a escola para poder usar banheiro porque não há banheiro em casa. Imagina as outras necessidades que são básicas, como saneamento, água potável, o problema do lixão. É por isso que a gente precisa dar o mínimo de infraestrutura para os municípios e fomentar a economia. A gente precisa encontrar condições para que os modelos econômicos regionais sejam fortalecidos. A Zona Franca de Manaus por exemplo, é um modelo que precisa ser fortalecido. Porque com pobreza não adianta, não tem como proteger a Amazônia. A gente tem que prover na Amazônia o que é básico para o cidadão para a sobrevivência. Então essas questões precisam ser primeiramente discutidas para que possamos avançar sobre discussões a respeito da preservação.”, destacou Wilson Lima.
Um balanço foi apresentado pelo governador Wilson Lima na segunda-feira (07), em Belém (PA), durante o encontro “Conversa de Alto Nível entre os Governadores Brasileiros da Amazônia Legal”. O encontro entre representantes do BID e os governadores acontece no contexto da Cúpula da Amazônia, evento que começou nesta terça-feira (8) e que reúne líderes dos países amazônicos para discutir questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável da região.
O governador Wilson Lima em entrevista também ressaltou sobre a disponibilização de uma linha de crédito para micro e pequenas empresas na Amazônia. Lima destacou a importância da disponibilidade do Governo Federal em fomentar a economia mas atentou sobre a necessidade de regularização de produtores.
“O pilar financeiro é fundamental, porém, tem algo que antecede isso. Para conseguir um financiamento em qualquer instituição bancário é preciso de condicionantes. É preciso, por exemplo, provar que a terra é sua. Como é que você vai provar que a terra é sua se você não tem o título definitivo resolvida? Então devemos começar pelas primeiras coisas. Se a gente não avançar no Cadastro Ambiental Rural, no título definitivo, zoneamento econômico ecológico, para definir a potencialidade de cada região, a gente não consegue avançar. É importante a liberação de crédito, é fundamental, precisamos disso, mas se a gente não avançar nessas questões que são básicas, a gente não avança.”, disse o governador.
Wilson Lima Wilson Lima também ressaltou a importância do apoio de instituições como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). “Instituições como o BID, que trabalham nessa questão da infraestrutura, a exemplo do que aconteceu em Maués, do que está acontecendo em Manaus, lá na comunidade da Sharp, na Manaus 2000, onde aproximadamente 800 famílias foram reassentadas, onde lá em Maués as pessoasfialmente tiveram acesso a água potável. Com a ajuda do BID, nós vamos de 0% a 25% do tratamento de esgoto.”
Foto: Divulgação
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O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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