Maioria dos ministros considerou que Alexandre Siqueira, reeleito em 2024, estava inelegível no momento da candidatura
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por cinco votos a dois, cassar o mandato do prefeito reeleito de Tucuruí (PA), Alexandre França Siqueira (MDB), e determinar novas eleições no município. A decisão foi tomada nesta terça-feira (6) e tem efeito imediato.
A Corte entendeu que Siqueira estava inelegível no momento do registro de candidatura, em razão de uma condenação por abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2020. Embora uma liminar tenha suspendido os efeitos da condenação em 2023, a maioria dos ministros seguiu o entendimento da ministra Isabel Gallotti, para quem a suspensão da inelegibilidade deveria ter sido pedida expressamente — o que não ocorreu.
O relator do caso, ministro Ramos Tavares, considerava que a liminar bastava para interromper os efeitos da condenação, incluindo a inelegibilidade. Mas foi voto vencido. Para Gallotti, com a revogação da liminar, a restrição voltou a valer automaticamente, invalidando o registro de Siqueira.
Além de perder o cargo, o prefeito teve sua inelegibilidade confirmada. O vice, Jairo Rejânio de Holanda Souza (MDB), também teve o mandato cassado, mas foi poupado da inelegibilidade.
A condenação tem origem na campanha de 2020, quando requisições de combustível no valor de R$ 50 foram distribuídas a eleitores, com a justificativa de uma carreata — proibida na época pelo TRE por causa da pandemia. O episódio ocorreu três dias antes do pleito. Para o TSE, houve tentativa deliberada de influenciar o eleitorado e comprometer a igualdade da disputa. Siqueira venceu com uma diferença de apenas 164 votos.
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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