Decisão unânime determina ressarcimento aos cofres públicos por fraudes em contratos firmados durante os governos Eduardo Braga e Omar Aziz
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) decidiu que três ex-secretários de Infraestrutura devem devolver, juntos, R$ 23,7 milhões aos cofres públicos, por irregularidades em contratos ligados ao Programa Águas para Manaus (Proama). A decisão unânime foi publicada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) nesta terça-feira (22).
Os ex-gestores responsabilizados são Waldívia Ferreira Alencar, Marco Aurélio de Mendonça e Orlando Augusto de Mattos. Eles também foram multados em mais de R$ 300 mil, com valores a serem pagos no prazo de 30 dias.
A decisão tem como base uma representação do Ministério Público de Contas (MPC-AM), que apontou falhas graves em cinco contratos celebrados entre 2008 e 2011, nos governos de Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD). A apuração foi conduzida pela Comissão de Inspeção da Diretoria de Controle Externo de Obras Públicas (Dicop).
Os contratos investigados são:
Na época, Marco Aurélio e Orlando de Mattos atuaram como secretários durante o governo Braga. Waldívia Alencar chefiou a Seinfra nas gestões de Braga, Omar Aziz e José Melo (Pros).
Valores das multas aplicadas:
Em 2018, Waldívia chegou a ser presa temporariamente durante uma operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) com apoio da Polícia Civil, que investigava uma organização criminosa na Seinfra entre 2009 e 2015. Parentes da ex-secretária também foram citados na ação.
Leia mais: TCE-AM reprova contas da Câmara de Maraã e multa ex-presidente em R$ 234,5 mil
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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