A análise será conduzida pelo conselheiro Érico Desterro, relator do processo, e tem como foco o suposto uso indevido de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb)
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) vai julgar, na próxima segunda-feira (9), uma representação contra a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed) e a ex-secretária da pasta, Dulce Almeida. A análise será conduzida pelo conselheiro Érico Desterro, relator do processo, e tem como foco o suposto uso indevido de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
A denúncia foi apresentada pela Secretaria-Geral de Controle Externo (Secex) após solicitação do Movimento dos Trabalhadores da Semed-Manaus, que apontou possíveis repasses de verbas do Fundeb para o Fundo de Saúde dos Servidores Municipais (Funserv), o que não é permitido pela legislação vigente.
De acordo com a norma, o Funserv deve ser mantido com recursos da Prefeitura e da Câmara Municipal por meio de contribuições patronais, sem o uso de verbas vinculadas à educação. Auditoria realizada pelo Departamento de Auditoria em Educação (DEAE) do TCE-AM confirmou a prática de pagamentos ao fundo de saúde com valores oriundos do Fundeb.
“A irregularidade apresentada pelo demandante diz respeito ao pagamento de contribuições patronais ao Funserv com recursos do Fundeb”, registra a representação da Secex. A medida contraria as regras que determinam o uso exclusivo do fundo para ações de manutenção e desenvolvimento do ensino.
Além deste processo, a ex-gestora é alvo de outra apuração em tramitação no TCE-AM, solicitada pelo Ministério Público de Contas (MPC), que trata da transparência na aplicação dos recursos do Fundeb durante sua gestão.
O julgamento pode resultar em determinações cautelares e eventuais responsabilizações administrativas.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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