Obra de R$ 19,7 milhões foi oficializada a menos de dois meses do fim do mandato de Andreson Cavalcante
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A 46 dias do fim de seu mandato, o prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, anunciou que nesta quinta-feira (14/11), assinará a Ordem de Serviço para a construção de uma Unidade de Atenção Especializada em Saúde no município. O contrato para a obra foi firmado com a empresa Santos Comércio e Construção Ltda, registrada no Acre sob o CNPJ nº 07.148.735/0001-06, com valor de R$ 19.770.000,00, por meio da concorrência nº 01/2024-CGL e do processo administrativo nº 1011/2024.
Assinado em junho deste ano, o contrato prevê a edificação do novo hospital, mas a obra ainda não foi iniciada. Caso tivesse começado após a homologação, os trabalhos estariam mais avançados. Até o momento, não há confirmação sobre a disponibilidade de recursos para o andamento do projeto após o término do mandato do prefeito.
A contratação da empresa, que possui sede no Acre, levanta questionamentos devido aos custos de mobilização da obra, o que pode impactar o orçamento do projeto. Diante das particularidades do contrato e dos prazos para sua execução, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deve acompanhar o processo. Nos últimos meses, o TCE-AM já impugnou licitações realizadas pela prefeitura de Autazes, incluindo o concurso público municipal.
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A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
Em oitiva da CPI de São Luiz do Anauá, a servidora Raimara Andrade revelou ter recebido ordens para suspender ao menos três processos licitatórios regulares durante a gestão do ex-prefeito James Batista. Segundo ela, a ordem partiu do pregoeiro Ivo Cantanhede. O caso envolve um convênio estadual de 2024 para compra de medicamentos. A CPI investiga o desvio dos recursos para empresas ligadas a obras inacabadas e aprovou a quebra de sigilo bancário das empresas TCM e União.
O reajuste da tarifa de ônibus para R$ 6 em Manaus gerou críticas da oposição ao prefeito David Almeida (Avante). Parlamentares, como Rodrigo Guedes (PP), chamaram o aumento de “marretada” e o compararam a uma traição de Judas. Rodrigo Sá (PP), Capitão Carpê (PL) e Coronel Rosses (PL) também protestaram contra o aumento, que não veio acompanhado de melhorias no serviço. A Prefeitura anunciou descontos para usuários do PassaFácil, estudantes e, futuramente, beneficiários do CadÚnico.
Um inquérito da Polícia Civil do Amazonas investiga um grupo de mulheres ligadas ao Grupo Chibatão por suspeita de estelionato, fraude documental, ocultação de patrimônio e outros crimes. Entre as investigadas estão a advogada Erisvanha Ramos, sua filha Isabele Simões, a arquiteta Jéssica de Almeida e a estudante Thays Oliveira. Segundo a PC-AM, o grupo agia de forma coordenada, com divisão de tarefas e uso de terceiros em operações societárias e patrimoniais.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
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