A decisão afeta diretamente o prefeito Lúcio Flávio (PSD) e foi divulgada no Diário Oficial da Corte de Contas nesta terça-feira (2/7)
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O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) acolheu uma denúncia que impede a Prefeitura de Manicoré, a 456 quilômetros de Manaus, de realizar um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, três meses antes das eleições municipais. A decisão afeta diretamente o prefeito Lúcio Flávio (PSD) e foi divulgada no Diário Oficial da Corte de Contas nesta terça-feira (2/7).
A denúncia, apresentada por Efraim da Silva Lagos, não especifica o valor do empréstimo, mas argumenta que a conduta do prefeito em exercício, Thales Augusto Colares de Santana, pode “interferir na lisura e no equilíbrio” das eleições municipais marcadas para o dia 8 de outubro. Além disso, a queixa sugere que a medida pode violar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e comprometer a igualdade de oportunidades entre os candidatos.
“Considerando que a presente denúncia tem como escopo apurar suposta irregularidade no âmbito do Poder Público e que a matéria em questão é de competência do Tribunal, constata-se que o caso em comento se enquadra nos requisitos elencados no supracitado dispositivo normativo”, afirma um trecho da decisão do TCE-AM.
O denunciante também solicitou a suspensão da Assembleia Legislativa marcada para o dia 1º de julho de 2024, onde o projeto de lei seria votado, argumentando que sua aprovação poderia causar prejuízos irreparáveis.
“Em sede de cautelar, requer que a Caixa se abstenha de contratar a operação de crédito a que se refere o Projeto de Lei Estadual nº 011/2024, de 14 de Maio de 2024, Manicoré/AM, caso o mesmo seja aprovado na Câmara, sob pena de violação do disposto no art. 167, inciso IV e §4º, da CF, no art. 42 da LRF e no art. 15 da Resolução do Senado Federal nº 43/2001, bem como suspender a Assembleia Legislativa agendada para o dia 01/07/2024 para votação do referido projeto de Lei, considerando que aprovação poderá trazer prejuízos irreparáveis”, diz a denúncia.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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