A representação, que foi admitida pelo TCE-AM na edição de 11 de março de seu Diário Oficial, aponta que os valores do Fundeb não foram corretamente repassados para os servidores da Semed, como prometido
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A Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus pode ser alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) por supostas irregularidades nos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A representação, que foi admitida pelo TCE-AM na edição de 11 de março de seu Diário Oficial, aponta que os valores do Fundeb não foram corretamente repassados para os servidores da Semed, como prometido.
O processo foi instaurado após uma ação do vereador José Ricardo (PT), que questiona a destinação dos recursos repassados pelo Governo Federal. De acordo com a denúncia, os profissionais da educação estariam cobrando o pagamento das parcelas do Fundeb, além do pagamento do 14º e 15º salário, que foram prometidos a 65 escolas geridas pela Semed em razão do bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
A ação também apresentou uma planilha com os valores arrecadados pela Prefeitura de Manaus por meio do Fundeb, sugerindo que o montante recebido seria suficiente para garantir os pagamentos devidos. No entanto, segundo o vereador, os salários não foram pagos aos professores, e não houve explicações claras sobre o destino dos recursos.
O processo segue sob análise do relator Érico Desterro, que admitiu a representação de acordo com os termos da Resolução n.º 03/2012-TCE/AM. O caso continua a ser investigado, e o TCE-AM decidirá sobre as possíveis medidas a serem tomadas em relação à gestão dos repasses do Fundeb pela Semed.
Leia mais: TCE-AM inicia investigação sobre supostas irregularidades na Semed sob a gestão de Dulce Almeida
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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