Ex-servidora relata episódios de assédio sexual, psicológico e moral cometidos por Clerton Florêncio
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Uma ex-servidora comissionada da Secretaria de Saúde de Parintins denunciou o secretário de Saúde do município, Clerton Florêncio, por diversos episódios de assédio sexual, moral e psicológico. A denúncia inclui relatos detalhados de situações que teriam ocorrido ao longo dos três anos em que a denunciante trabalhou no órgão, a partir de março de 2021, como gerente administrativa.
De acordo com a ex-servidora, os episódios de assédio começaram em maio de 2021, quando Florêncio teria feito comentários inapropriados durante um evento, insinuando dúvidas sobre a virgindade da funcionária. Ao longo do tempo, o comportamento do secretário teria se intensificado, culminando em pedidos explícitos, como o de que a servidora desabotoasse sua roupa em seu gabinete.
A ex-servidora também narra que, em várias ocasiões, o secretário teria feito propostas para encontros em motéis e enviado vídeos e imagens de cunho sexual. Ela afirma ainda que, durante viagens a trabalho, Florêncio tentou se aproximar fisicamente de maneira inapropriada.
Após relatar o ocorrido a colegas de trabalho, a funcionária teria sido pressionada a pedir demissão. Em janeiro de 2023, ela registrou sua saída da Secretaria de Saúde. Segundo o depoimento, a situação agravou problemas de saúde mental da ex-servidora, que buscou ajuda psicológica e psiquiátrica.
A ex-servidora afirmou que tentou relatar o caso ao prefeito de Parintins e ao vereador Mateus Assayag, mas não obteve resposta. Segundo ela, as tentativas de buscar justiça foram infrutíferas, e as portas para novos empregos se fecharam.
Em busca de proteção e encerramento do ciclo de abusos, a ex-servidora decidiu romper o silêncio e formalizar a denúncia contra o secretário de Saúde, Clerton Florêncio. O caso ainda não teve desdobramentos legais divulgados, e as autoridades locais não se manifestaram publicamente sobre o assunto.
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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