O presidente da CNC, Roberto Tadros, que é de Manaus, avalia que o modelo da ZFM é passível de ajustes, mas não pode simplesmente ser asfixiado de um momento para o outro
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Governo Federal publicou, em 25 de fevereiro, o Decreto n. 10.979, que prevê um corte linear de até 25% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a questão tributária é uma das grandes assinaturas pendentes na economia brasileira.
A entidade defende a redução de impostos, a Reforma Tributária e tem propostas para isso. No entanto, entende que é preciso um olhar cuidadoso sobre a Amazônia e seu modelo de desenvolvimento, que ainda dependem dos incentivos fiscais. “O diferencial de iniciativas como a Zona Franca de Manaus está justamente nos incentivos fiscais”, afirma o presidente da Confederação, José Roberto Tadros.
“Foram eles que viabilizaram um projeto que se tornou fundamental para a Amazônia e o Brasil. Se esse diferencial em relação aos demais estados é reduzido ou eliminado, afetando a competitividade das empresas ali instaladas, corre-se o risco de inviabilizar todo um modelo de desenvolvimento regional”, completa Tadros.
O presidente da CNC, que é de Manaus, avalia que o modelo da ZFM é passível de ajustes, mas não pode simplesmente ser asfixiado de um momento para o outro, sem que antes sejam estudadas e implementadas alternativas e soluções que permitam uma transição bem-sucedida para uma região que é de fundamental importância para o Brasil e que precisa de estímulos para se desenvolver de forma integrada e sustentável.
Segundo Tadros, o modelo atual de desenvolvimento do Amazonas e da própria Amazônia funciona sobre os incentivos fiscais, ou seja, redução de impostos e taxação das empresas instaladas na região. Foi a forma encontrada para atrair investimentos privados para uma região que precisava, e ainda precisa, ser plenamente integrada ao restante do País.
“Quanto menor for a diferença desses incentivos fiscais em relação às demais regiões do Brasil, menos competitivas e atraentes ficam as empresas instaladas no norte do País. Isto pode impactar a economia como um todo, inclusive o comércio, com menos emprego e renda. Com a economia regional afetada, haveria uma queda de arrecadação, prejudicando os investimentos públicos”, diz o presidente da CNC.
A Confederação está atenta aos desdobramentos dessa medida para os empresários do comércio e de serviços e para a sociedade da região. “Embora seja uma questão que incida sobre o setor industrial, o Sistema Comércio – CNC, Fecomércio-AM e sindicatos – está permanentemente aberto ao diálogo com as demais entidades setoriais e os poderes públicos na busca das melhores soluções para a região e o País”, confirma Tadros.
Para o líder empresarial do comércio brasileiro, é preciso que os governos e as lideranças locais, junto com o governo federal, se debrucem sobre esse modelo e, se for o caso, façam os ajustes necessários, discutam alternativas, mas sem colocar a perder o que já foi alcançado. “O potencial da Amazônia é imenso. A economia verde e o turismo podem transformar a realidade do norte do País. Mas ainda há uma grande carência em termos de infraestrutura e logística, por exemplo, o que dificulta a integração desse importante pedaço do Brasil. O Sistema Comércio tem contribuído com o que está ao seu alcance, mas precisamos de vontade política para fazer essa roda girar”, avalia o presidente da CNC.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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