PAÍS | O então presidente Jair Bolsonaro (PL) não precisaria pagar impostos para receber os conjuntos de joias que a Arábia Saudita enviou ao Brasil para presenteá-lo, através de membros de seu governo. Esta foi a conclusão da Receita Federal, ao responder à investigação da Polícia Federal. A informação de reportagem de O Globo, foi replicada […]
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O então presidente Jair Bolsonaro (PL) não precisaria pagar impostos para receber os conjuntos de joias que a Arábia Saudita enviou ao Brasil para presenteá-lo, através de membros de seu governo. Esta foi a conclusão da Receita Federal, ao responder à investigação da Polícia Federal.
A informação de reportagem de O Globo, foi replicada com destaque por Bolsonaro, em seu perfil do Twitter, com a afirmação de que “depois de meses de narrativas e desgaste, a verdade”. Na imagem publicada na noite de ontem (16), há a frase “Ladrão é o outro”, em letras maiúsculas com fundo vermelho.
O jornal do grupo de comunicação que Bolsonaro desacreditava durante seu mandato afirma ter acessado documento em que a Receita afirma que os presentes à Presidência da República estariam isentos de cobrança de imposto. E o trâmite de seu ingresso no Brasil passaria apenas pela informação sobre sua chegada à autoridade aduaneira, que armazenaria o material na Aduana, para despachar as joias, em seguida.
“A Receita afirma não haver cobrança de imposto de importação em face da União quando se trata de bem destinado ao presidente, ainda que ingresse no país ‘trazido e portado por viajante distinto do próprio’. Essa regra vale independentemente de o brinde ter vindo no avião presidencial ou em qualquer outro meio de transporte”, relatou a reportagem.
A PF queria saber quais procedimentos e o “tratamento aduaneiro, especialmente para fins de tributação, dos presentes recebidos pelo Presidente da República de autoridades estrangeiras”.
E a resposta revelada pelo jornal agradou a defesa do ex-presidente, que deve usar o ofício da Receita para derrubar acusações de sonegação de impostos.
O advogado de Bolsonaro, Daniel Tesser, especialista em Direito Tributário, destaca que a resposta da Receita torna irrelevantes as especulações de valores veiculadas pela imprensa em geral, sem confirmação técnica e legal. Mas o tratamento tributário previsto na legislação informada se aplica independentemente do valor dos bens.
“Além disso, a própria Receita desconhece o procedimento para nacionalização de bens tidos como presentes destinados à Presidência da República, ao passo que não apresentou nenhuma fundamentação jurídica que ampare o tratamento descrito em sua manifestação, ratificando de maneira fundamentada apenas a isenção tributária aplicável a tais situações”, declarou Tesser, a O Globo.
As joias, estimadas em R$ 16,5 milhões, foram encaminhadas ao Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, em Brasília. E peritos investigam o valor oficial dos presentes.
Foto: Divulgação
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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