O montante supera os R$ 16,4 bilhões de 2023 e é quase cinco vezes maior que os R$ 3,5 bilhões aprovados em 2022, durante o governo Bolsonaro
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Em meio às negociações para aprovação do pacote de corte de gastos no Congresso, o governo Lula estabeleceu um novo recorde ao autorizar R$ 16,8 bilhões para projetos culturais por meio da Lei Rouanet em 2024. O montante supera os R$ 16,4 bilhões de 2023 e é quase cinco vezes maior que os R$ 3,5 bilhões aprovados em 2022, durante o governo Bolsonaro.
De acordo com dados do Ministério da Cultura, o valor beneficiará cerca de 14 mil projetos, ultrapassando os 13,6 mil aprovados ao longo de toda a gestão Bolsonaro (2019-2022). A maior parte das isenções fiscais foi destinada a pessoas jurídicas (R$ 15,8 bilhões), enquanto pessoas físicas receberam R$ 970 milhões.
Destinação dos recursos por segmento
Entre os setores culturais, as Artes Cênicas lideraram em 2024 com R$ 5 bilhões aprovados, seguidas por Música (R$ 4,3 bilhões) e Artes Visuais (R$ 2,3 bilhões). Outros segmentos contemplados incluem Museu e Memória (R$ 1,5 bilhão), Humanidades (R$ 1,3 bilhão), Patrimônio Cultural (R$ 1,2 bilhão) e Audiovisual (R$ 952,2 milhões).
No número de projetos, as Artes Cênicas também ficaram no topo, com 4.386 propostas aprovadas, seguidas por Música (4.092) e Humanidades (1.886).
Distribuição regional
A região Sudeste concentrou a maior parte dos recursos, com R$ 11 bilhões distribuídos entre 7.534 projetos. São Paulo foi o estado mais beneficiado, recebendo R$ 5,2 bilhões para 3.742 propostas. O Rio de Janeiro ficou em segundo lugar, com R$ 3,4 bilhões destinados a 1.943 projetos.
O Sul obteve R$ 2,4 bilhões para 3.329 iniciativas, enquanto o Nordeste recebeu R$ 1,8 bilhão para 1.750 projetos. O Centro-Oeste e o Norte tiveram R$ 959 milhões e R$ 561 milhões destinados a 820 e 619 iniciativas, respectivamente.
Como funciona a Renúncia Fiscal
Os valores da Lei Rouanet provêm de renúncia fiscal da União, permitindo que pessoas físicas e jurídicas destinem parte de seu Imposto de Renda a projetos culturais aprovados pelo governo. Pessoas físicas podem doar até 6% de seu IR, enquanto empresas têm um limite de 4%.
Os idealizadores dos projetos têm 24 meses para captar patrocínios, com as contas sendo prestadas ao Ministério da Cultura. O impacto fiscal exato só será conhecido em 2026, quando a execução dos projetos aprovados em 2024 será concluída.
A decisão reflete o compromisso do governo Lula em fortalecer a cultura, mesmo diante de desafios orçamentários e das críticas sobre o crescimento expressivo das renúncias fiscais.
Com informações do site Metrópoles
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O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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