As prisões ocorreram na sala 308, do Edifício Atrium, bairro Aleixo e, no local, foram encontradas planilhas e cadernetas com rascunhos referentes à campanha de Ricardo Nicolau
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Manaus | AM
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (11), quatro pessoas suspeitas praticarem o crime de compra de votos para o candidato à Prefeitura de Manaus, Ricardo Nicolau, de acordo com o Inquerito Policial (IPL) n. 0146/2020-4-SR/PF/AM, assinado pelo delegado da PF, Ângelo Solano de Melo Sampaio.
Ainda segundo o IPL, que gerou o Processo Judicial Eleitoral (PJe) n. 0600260-90.2020..6.04.0037, foram presos Rodolfo Vieira de Melo da Costa Pinto, Márcia da Cruz Gordinho, Victor Ramos de Carvalho e Maria dos Prazeres Maia dos Santos, “pela prática do crime previsto no Art. 299 da Lei n.4737/1965 do Código Eleitoral, para quais foram arbitradas fianças”.
A prisão, que ocorreu no 3o andar do Edifício Atrium, no bairro Aleixo, zona centro-sul da capital, se deu após denúncia de que pessoas estavam recebendo dinheiro, após participarem de uma reunião dentro do prédio. Ao chegar no local, a polícia iniciou uma série de questionamentos, quando os abordados disseram que tinham participado de uma reunião na sala 308, “tendo recebido um lanche e um envelope contendo R$ 80, em espécie”.
Já na sala, os envolvidos confirmaram que haviam distribuído o lanche e o dinheiro como forma de “agradecimento” pelas pessoas terem participado da reunião. Durante vistória, a PF encontrou planilhas com nomes, documentos, talonários de notas, sem datas, com descrições de itens de pequeno valor, cadernetas com rascunhos referentes à campanha de Ricardo Nicolau.
Após procedimento policial, Rodolfo assinou um Termo de Fiança no valor de R$ 15 mil, Márcia assinou um termo de R$ 5 mil, Angelo outro termo de R$ 10 mil e Maria dos Prazes um de R$ 2 mil, sendo todos liberados em seguida.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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